Entre isso e aquilo, sobre enquadramentos e aceitações, o jornal o Estado de São Paulo, em editorial, discute a falta de alguém que possa acertar tudo e a todos. Sugere que “em meio à polarização entre os populismos de direita e de esquerda, os brasileiros genuinamente preocupados com o futuro do País não enxergam no atual quadro sucessório uma candidatura capaz de atender a seus anseios de estabilidade econômica, racionalidade administrativa e responsabilidade fiscal”.
Sobre pegar a onda, o editorial afirma que “muitos políticos agora se apresentam como candidatos do ‘centro’, sem que fique claro que ‘centro’ vem a ser esse, pois nenhum deles parece capaz de enfrentar as urnas defendendo, sem ambiguidades e com coragem, as reformas, a austeridade no trato das contas públicas, o respeito irrestrito às leis, a modernização do Estado, a coesão social e o estímulo à iniciativa privada. Ou seja, não há uma candidatura verdadeiramente liberal entre aquelas que têm potencial para efetivamente disputar a eleição”.