Falta segurança. Vítima procura pela polícia pedindo apoio, não é atendida e perde a paciência pelo descaso. Desrespeito com o cidadão

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OgazeteirO recebeu uma reclamação de uma das muitas vítimas que sofrem assaltos em Curitiba.

Dois jovens foram assaltados na noite de (18/11). Um homem armado desceu de um veículo e levou os seus celulares. As vítimas fizeram os procedimentos determinados pela polícia e uma das delas foi ao plantão do 1º Distrito Policial de Curitiba, localizado no centro, para o respectivo registro, uma vez que neste caso a queixa não poderia ser feita via internet.

O jovem foi duas vezes ao plantão para fazer o registro e, pasmem, até esta quarta-feira (22/11) não conseguiu registrar a ocorrência.

Indignado, o rapaz contou sua história.

Sofri um assalto à mão armada no último fim de semana no centro da cidade. Após ligar para o serviço do 190, eu e meu grupo de amigos fomos informados que uma viatura estaria se encaminhando ao nosso encontro pra registrar a ocorrência. Ficamos por volta de 45 minutos esperando no local e ninguém apareceu. Fui informado que no domingo, o distrito não oferece a prestação do Boletim de Ocorrência e a natureza do meu acidente não poderia ser registrado pelo serviço que eles oferecem pela internet. Segui ao departamento na tarde de ontem (segunda-feira) e passei mais de 2 horas numa fila e não consegui ser atendido. Havia no local 2 funcionários atendendo mais ou menos 30 pessoas. Ao final do expediente, por volta das 6 da tarde, um dos funcionários passou ouvindo as queixas dos poucos que conseguiram aguentar a espera, ao menos outros 4 haviam sido assaltado ali. A instrução foi de que o boletim até poderia ser feito no dia seguinte, pois o expediente dele estava chegando ao fim nos próximos minutos, mas afirmando que não havia muito a ser feito e que aquela era apenas uma formalização da queixa. Deu a entender que não tinha muita funcionalidade. Voltei na manhã dessa terça e mais uma hora e meia de espera e não consegui ser atendido de novo. A burocracia e a espera parece ser o instrumento utilizado pra mascarar a falta de estrutura que permeia esse diálogo da polícia com o cidadão”.

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