A informação deste absurdo é do jornalista Celso Nascimento e está estampada em seu blog ContraPonto.
Em 2017, o orçamento para os serviços de Saúde de Curitiba soma R$ 1.669.969.000,00. Para 2018, o orçamento que está sendo votado na Câmara prevê R$ 1.630.993.000,00. A diferença é de R$ 39 milhões a menos.
Estes números foram mostrados nesta quinta-feira (30) pelo procurador do Ministério Público de Contas do Paraná Gabriel Lèger na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PR) quando, não fosse a ausência dela, teria debatido com a secretária municipal de Saúde, Márcia Huçulak, um tema importante: a terceirização dos serviços de saúde pretendida pela administração Greca, já barrada (pelo menos liminarmente) pela Justiça.
Lèger listou inúmeros (apenas os mais rumorosos) casos de ladroeira praticados por organizações sociais paras quais governos municipais e estaduais Brasil afora delegaram a prestação de serviços públicos de saúde.
Fez um cálculo: nos últimos anos foram consumidos pela corrupção com a terceirização nada menos de R$ 1,6 bilhões. Sem contar que os serviços, logicamente, só pioraram.
Em Curitiba seria diferente?