O Atlético e a OTB Sports, empresa que gerencia carreira de jogadores e treinadores, trocaram acusações na noite desta segunda-feira (08/01), informa o site da revista Veja.
Primeiro, o clube paranaense emitiu um comunicado para culpar os empresários, a quem chamou de “parasitas”, pelo fim da negociação com o ex-jogador holandês Clarence Seedorf para ser o treinador do time 2018. A OTB, então, respondeu chamando o presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, Mario Celso Petraglia, de “gagá”.
Em nota divulgada pelo clube, Petraglia culpou o pedido de “comissões exorbitantes” de Bruno Paiva, um dos sócios da OTB Sports, pelo fim da negociação com Seedorf. E ainda criticou o trabalho da empresa no gerenciamento das carreiras do goleiro Weverton (que trocou o Atlético pelo Palmeiras em 2018), do jovem Marcos Antonio Silva Santos (conhecido como “Bahia”) e do lateral Sidcley.
A nota do Atlético-PR diz que os clubes se tornaram “escravos” dos agentes e cobrou uma reflexão de dirigentes e da CBF sobre “a inescrupulosa conduta de certos agentes que, além de explorarem economicamente atletas e treinadores, intervêm negativamente em suas carreiras, direcionando-os para aquilo que melhor atenda a seus interesses financeiros pessoais.”