A vergonhosa e pálida sociedade paranaense, que se diz justa, quer degolar Renato Freitas.
O deputado estadual Renato Freitas, que não tem medo ao enfrentar discrepâncias sociais, vem sendo perseguido pela bela e simpática sociedade paranaense.
Na rua, antes de ter qualquer mandato popular, foi considerado rebelde e acusado de desrespeitar a nobre Guarda Municipal de Curitiba, que responde algumas denúncias por abuso de autoridade. Podemos citar o assassinato de um garoto, ocorrido tempos atrás, caso no qual, segundo relatos, homens sérios da Guarda Municipal “plantaram” uma faca mentirosa para justificar a morte do nosso “curitibinha”.
Pois, pois.
Renato, já vereador, realizou um protesto contra mais uma morte de um negro e foi denunciado pela “maldita” sociedade das coisas certas. Chegaram a cassar o jovem político sob a justificativa de que ele teria invadido a igreja, notícia que o próprio padre desmentiu.
Ele foi cassado, mas os moralistas de plantão tiveram que enfiar o rabo entre as pernas e acatar uma decisão do STF. Estes vereadores censores fizeram algo importante para a política do Paraná, ajudaram a elege-lo deputado estadual.
Dias atrás, Renatinho chamou o presidente da ALEP de corrupto, então o mandaram para a vergonhosa Comissão de Ética, que foi obrigada a engolir seco, uma vez que o denunciado assumiu a culpa.
Pois, agora, existe um processo que tramita no Tribunal de Justiça que pode cassar o deputado por desacato a autoridade.
Mais uma vergonha para a história política do Paraná.
Acreditem, talvez ele seja cassado antes de Ademar Traiano, presidente da ALEP, que confessou com todas as letras ter recebido propina.
SE TUDO ISSO ACONTECER, ESSA PÁLIDA SOCIEDADE DA “SERIEDADE” VAI, MAIS UMA VEZ, AJUDAR FREITAS NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES…
