24/11/2017 - 05:00
Caito Maia, criador da marca de acessórios Chilli Beans, certamente não está entre os brasileiros mais ansiosos pela Black Friday, o dia de descontos do varejo importado dos Estados Unidos.
Ele é um dos empresários à frente do movimento que tenta mudar a data do evento de novembro para setembro por avaliar que a proximidade dele com o Natal tem um impacto negativo sobre as vendas da temporada de festas. "A Black Friday é muito prejudicial. O consumidor deixa de comprar no Natal, e isso acaba com as vendas nesta época, que estão caindo há três anos por causa disso", diz Maia. A queixa é sintoma de uma tendência que vem se consolidando entre os consumidores brasileiros, mesmo que muitos ainda vejam as promoções com desconfiança. Há três anos consecutivos, os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o desempenho do comércio em novembro é melhor do que em dezembro. O Natal de 2016 foi o segundo pior da série histórica da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), que começou em 2000. As vendas em volume recuaram 1,8% em relação a novembro, mês com crescimento de 1,1% - a primeira alta depois de seis meses seguidos de contração do setor. Os dados da Serasa Experian, bureau de crédito com ampla base de dados sobre empresas e pessoas físicas, vão no mesmo sentido. Enquanto as vendas no comércio de rua e shopping centers cresceram 11% no final de semana da Black Friday do ano passado, houve uma queda de 4% na semana do Natal. "Isso mostra que há uma antecipação das compras. Sem a Black Friday, o Natal teria fechado o ano no zero a zero", diz Luiz Rabi, economista da Serasa.24/11/2017 - 04:32
OgazeteirO recebeu uma reclamação de uma das muitas vítimas que sofrem assaltos em Curitiba.
Dois jovens foram assaltados na noite de (18/11). Um homem armado desceu de um veículo e levou os seus celulares. As vítimas fizeram os procedimentos determinados pela polícia e uma das delas foi ao plantão do 1º Distrito Policial de Curitiba, localizado no centro, para o respectivo registro, uma vez que neste caso a queixa não poderia ser feita via internet.
O jovem foi duas vezes ao plantão para fazer o registro e, pasmem, até esta quarta-feira (22/11) não conseguiu registrar a ocorrência.
Indignado, o rapaz contou sua história.
Sofri um assalto à mão armada no último fim de semana no centro da cidade. Após ligar para o serviço do 190, eu e meu grupo de amigos fomos informados que uma viatura estaria se encaminhando ao nosso encontro pra registrar a ocorrência. Ficamos por volta de 45 minutos esperando no local e ninguém apareceu. Fui informado que no domingo, o distrito não oferece a prestação do Boletim de Ocorrência e a natureza do meu acidente não poderia ser registrado pelo serviço que eles oferecem pela internet. Segui ao departamento na tarde de ontem (segunda-feira) e passei mais de 2 horas numa fila e não consegui ser atendido. Havia no local 2 funcionários atendendo mais ou menos 30 pessoas. Ao final do expediente, por volta das 6 da tarde, um dos funcionários passou ouvindo as queixas dos poucos que conseguiram aguentar a espera, ao menos outros 4 haviam sido assaltado ali. A instrução foi de que o boletim até poderia ser feito no dia seguinte, pois o expediente dele estava chegando ao fim nos próximos minutos, mas afirmando que não havia muito a ser feito e que aquela era apenas uma formalização da queixa. Deu a entender que não tinha muita funcionalidade. Voltei na manhã dessa terça e mais uma hora e meia de espera e não consegui ser atendido de novo. A burocracia e a espera parece ser o instrumento utilizado pra mascarar a falta de estrutura que permeia esse diálogo da polícia com o cidadão”.
24/11/2017 - 04:30
Um dia depois do presidente Michel Temer oferecer um “jantarzão” para 300 deputados, mas que só compareceram 100, líderes dos principais partidos aliados traçaram um cenário bastante pessimista para os interesses do Palácio do Planalto.
Apesar de enxugar a proposta, deputados afirmam que "nada mudará" em relação ao apoio parlamentar, a não ser que a atual campanha publicitária do governo tenha êxito em reduzir a rejeição popular à reforma.
"Os líderes [das bancadas] foram em peso, mas não levaram seus liderados. Eu perguntei: 'O que houve, vocês perderam a força da liderança'?", lamentou, em tom de brincadeira, Beto Mansur (PRB-SP), um dos principais aliados de Temer na Câmara.
24/11/2017 - 04:02
23/11/2017 - 20:45
23/11/2017 - 12:16
23/11/2017 - 11:53
23/11/2017 - 11:49
23/11/2017 - 11:34
23/11/2017 - 10:55
© 2021. Todos direitos reservados a OgazeteirO. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.