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Luís Corti, com ele, é só leitinho e pepino

Luís Corti, com ele é só leitinho e pepino Sejamos sinceros, o parlamentar paranaense é guerreiro e defende certeiramente os produtores de leite e de pepino do estado do Paraná. Parabéns... Acompanhe a falação de Luís Corti:    

Luis Raimundo Corti é natural de São Jorge D’Oeste. Médico veterinário e advogado, tem uma longa trajetória na política.

Eleito deputado estadual com 26.884 votos nas Eleições de 2022, exerce a função de parlamentar pela segunda vez. Em 2017, na condição de suplente nas Eleições de 2014, assumiu por oito meses a função de deputado.

Em São Jorge D’Oeste, foi vereador entre 1989 e 1992 e prefeito por dois mandatos consecutivos, entre 1997 e 2004. Também já exerceu a função de chefe regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, secretário de Administração de São Jorge D’Oeste em 2009 e diretor da Ceasa (Centrais de Abastecimento do Paraná) em 2010.

Como diretor de Regularização Fundiária na Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná), Corti foi responsável pela regularização de mais de 17 mil imóveis no Paraná. Experiência que motivou a criação no Legislativo estadual da Frente Parlamentar da Habitação e da Regularização Fundiária, da qual é coordenador.

O grupo temático tem como objetivo acompanhar a formulação, planejamento, a coordenação e as articulações políticas de habitação de interesse social e promover o debate e o incentivo ao desenvolvimento de projetos habitacionais.

Como presidente da Comissão de Minas, Energia e Água na Assembleia Legislativa do Paraná, Corti abriu o diálogo com o setor produtivo e a comunidade para buscar soluções em conjunto para as principais demandas dos setores, como a ampliação do Programa Paraná Trifásico e da coleta e tratamento de esgoto.

Entusiasta do uso de tecnologia e inovação para produção de energia limpa, é coautor da lei estadual nº 21.454, de 3 de maio de 2023, que dispõe sobre parâmetros de incentivo ao uso de hidrogênio renovável no Paraná, colocando o estado na vanguarda no estímulo à pesquisa e ao uso do hidrogênio renovável como matriz energética.

Judiciário determina que Estado e Município de Araucária forneçam Canabidiol para tratamento de criança de sete anos de idade

A pedido do Ministério Público do Paraná, o Judiciário determinou que o Estado do Paraná e o Município de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, forneçam Canabidiol para o tratamento de uma criança que teve indicação de uso do medicamento. O paciente possui sete anos de idade e diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). A liminar atende ação civil pública ajuizada pela 1ª Promotoria de Justiça de Araucária, proposta após a negativa de oferta do medicamento pelos requeridos. A indicação pelo uso do fármaco foi feita pela equipe médica que acompanha o tratamento da criança, que possui comportamento agressivo, distúrbio do sono, entre outros aspectos que têm comprometido sua qualidade de vida. De acordo com a liminar, expedida pelo Juízo da Vara da Infância, além do fornecimento da medicação, deverá ser garantido ao paciente o acompanhamento por profissional competente, via Sistema Único de Saúde (SUS), pelo tempo que for necessário e sem prejuízo de alterações e inclusões conforme a evolução do paciente. Anvisa – Ao negar o fornecimento do produto, o Estado teria alegado que o “medicamento não estaria padronizado para fornecimento no SUS”. Em resposta, o MPPR sustentou que a “Agência Nacional de Vigilância Sanitária apresenta diversos fármacos à base de canabidiol registrados em sua base” e que o seu uso tem se mostrado eficiente em diversos casos, sendo inclusive objeto de decisões judiciais favoráveis expedidas por órgãos superiores. Foram notificados da decisão judicial os secretários de Saúde Municipal e Estadual, que agora devem adotar as providências necessárias para cumprimento da liminar, no prazo de até cinco dias, sob pena de aplicação de multa diária de R$ 5 mil (a ser destinada para o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente), além da eventual responsabilização criminal e civil. Os autos tramitam sob sigilo.

Com 12,9 milhões de toneladas em sete meses, Corredor de Exportação tem novo recorde

Os operadores do Corredor Leste de Exportação do Porto de Paranaguá (Corex) movimentaram 12.975.534 toneladas de granéis vegetais de janeiro a julho. O volume acumulado em sete meses é o maior já registrado pelo complexo e constitui um novo registro histórico. A marca anterior era de 2020, quando 12.924.748 toneladas foram embarcadas no período. Até julho, os terminais que integram o Corex embarcaram 7.683.434 toneladas de soja em grão, 2.994.725 toneladas de farelo de soja, 2.266.736 toneladas de milho e 30.640 toneladas de trigo. Em 2022, no mesmo período, os embarques reuniram 6.576.387 toneladas de soja em grão, 2.900.373 toneladas de farelo, 1.859.824 toneladas de milho e 32.895 toneladas de trigo. O diretor de operações da Portos do Paraná, Gabriel Vieira, destaca a movimentação nos sete primeiros meses deste ano. “As movimentações intensas de grãos neste ano levaram o Corredor de Exportação de Paranaguá a registrar o maior volume acumulado em sete meses da história”, ressalta.   JULHO – Somente em julho deste ano foram movimentadas 1.875.128 toneladas. O milho foi destaque, com 352.297 toneladas. Ele voltou a ser embarcado pelo Corex depois de um intervalo de três meses. Na comparação ano a ano, a alta foi de 42,7% com o produto em relação às 246.747 toneladas de julho de 2022. No mesmo mês foram embarcadas 1.522.831 toneladas de soja em grão e farelo. A média diária de embarque de grãos pelo complexo chegou a 62.504 toneladas em julho deste ano, enquanto no ano anterior foi de 59.058 toneladas/dia. O aumento foi ainda maior na balança dos dias produtivos na operação portuária. Quando chove as movimentações de granéis sólidos são paralisadas por falta de condições climáticas. Em julho de 2022, foram 4,3 dias de chuva, enquanto no mesmo período deste ano foram 8,4 dias. Considerando somente os dias produtivos (21,6 dias), a média de produção dos berços chegou a 86.805 toneladas/dia em julho de 2023. “Isso é o que chamamos de produtividade líquida, ou seja, sem contar os dias de paralisação por chuva”, afirma Vieira. CORREDOR – Os embarques do Corredor Leste de Exportação do Porto de Paranaguá são realizados por três berços: 212, 213 e 214. Foram 30 navios carregados em julho, contra 33 de julho de 2022. O berço que mais produziu no embarque foi o 213: 12 navios e 788.415 toneladas de carga. No complexo, operam interligados por correias transportadoras os silos públicos (vertical e horizontais) operados pelos integrantes da Associação dos Operadores Portuários do Corredor de Exportação (AOCEP); AGTL; Cargill; Cimbessul; Centrosul; Coamo; Coamo II; Cotriguaçu; Interalli; Louis Dreyfus; e Rocha.

Curitiba estreia mostra itinerante e gratuita com o melhor do cinema nacional

De agosto a dezembro, a Cinemateca Brasileira vai percorrer o país com a mostra itinerante A Cinemateca é Brasileira e a estreia acontecerá em Curitiba. De 11 a 27 de agosto será exibida com entrada grátis, na Cinemateca de Curitiba, uma seleção de 17 filmes que marcaram a história do cinema nacional, como O Pagador de Promessas, Deus e o Diabo na Terra do Sol, Cidade de Deus e outras obras da rica produção audiovisual brasileira. A mostra itinerante acontecerá nos fins de semana de agosto, a partir de sexta-feira (11/8), com sessões nas sextas-feiras, sábados e domingos, às 17h e às 19h. Nesse período serão exibidos dois filmes por dia, com seleções imperdíveis para cada semana. A mostra é uma iniciativa da Sociedade Amigos da Cinemateca e da Cinemateca Brasileira e depois de Curitiba segue para outras 11 cidades. A iniciativa faz parte do Projeto Viva Cinemateca, lançado em junho, que reúne os grandes projetos da Cinemateca Brasileira voltados à recuperação de importantes acervos, além da modernização de sua sede e infraestrutura técnica.  
“Vai ser uma jornada cinematográfica que revisita grandes obras que fazem parte do rico patrimônio cultural do cinema brasileiro. É uma celebração ao cinema nacional e sua diversidade artística e histórica”, destaca o diretor de Ação Cultural da Fundação Cultural de Curitiba, Edson Bueno.
Com o maior acervo audiovisual da América do Sul, a Cinemateca Brasileira foi inaugurada em 1949 como Filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo, tornando-se Cinemateca Brasileira em 1956. É responsável pela preservação das obras audiovisuais brasileiras e a difusão da cultura cinematográfica. Desde 2022, a instituição é gerida pela Sociedade Amigos da Cinemateca, entidade criada em 1962, e que recentemente foi qualificada como Organização Social. O acervo da Cinemateca Brasileira compreende mais de 40 mil títulos e um vasto acervo documental (textuais, fotográficos e iconográficos) sobre a produção, difusão, exibição, crítica e preservação cinematográfica, além de um patrimônio informacional online dos 120 anos da produção nacional.

Os filmes da mostra

Entre os destaques da primeira semana estão Limite (1931), eleito o melhor filme brasileiro de todos os tempos pela Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema); O Cangaceiro (1952), vencedor de prêmios no Festival de Cannes, e Jeca Tatu, estrelado por Amácio Mazzaropi e baseado no conto de Monteiro Lobato. A segunda semana promete emocionar o público com O Pagador de Promessas (1962), único filme brasileiro a receber a Palma de Ouro em Cannes; Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), marco do Cinema Novo de Glauber Rocha, e À Meia Noite Levarei Sua Alma, um clássico de terror de José Mojica Marins, o Zé do Caixão. Na última semana, a mostra reserva o documentário Cabra Marcado para Morrer (1984), de Eduardo Coutinho, Central do Brasil (1998), indicado a dois Oscars, e Cidade de Deus (2002), também indicado ao Oscar em diversas categorias. O encerramento será no domingo (27/8), às 17h, com a exibição de Bacurau (2019), sucesso de público e crítica, vencedor do Grande Prêmio do Júri em Cannes e recordista de permanência em cartaz no Cine Passeio da Prefeitura de Curitiba.

Serviço: mostra A Cinemateca é Brasileira

Local: Cinemateca de Curitiba (R. Pres. Carlos Cavalcanti, 1.174 - São Francisco) Dia 11/8 (sexta-feira) 17h - São Paulo: A Sinfonia da Metrópole (1929) 19h - Limite (1931) Dia 12/8 (sábado) 17h - Carnaval Atlântida (1952) 19h - O Cangaceiro (1952) Dia 13/8 (domingo) 17h - Jeca Tatu (1959) 19h - Cinco Vezes Favela (1962) Dia 18/8 (sexta-feira) 17h - O Pagador de promessas (1962) 19h - Deus e o diabo na terra do sol (1964) Dia 19/8 (sábado) 17h - À Meia-noite levarei a sua alma (1964) 19h - O Bandido da luz vermelha (1968) Dia 20/8 (domingo) 17h - Macunaíma (1969) 19h - Dona Flor e seus dois maridos (1976) Dia 25/8 (sexta-feira) 18h45 - Ilha das flores (1989) 19h - Cabra marcado para morrer (1984) Dia 26/8 (sábado) 17h - Central do Brasil (1998) 19h - Cidade de Deus (2002) Dia 27/8 (domingo) 17h - Bacurau (2019)

101 ordens judiciais. A Polícia Civil e o Ministério Público do Paraná estão nas ruas desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (08/08) para cumprir 101 ordens judiciais contra uma organização criminosa responsável por distribuir drogas no Paraná…

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) e o Ministério Público do Paraná (MPPR) estão nas ruas desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (8) para cumprir 101 ordens judiciais contra uma organização criminosa responsável por distribuir drogas no Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro e região Nordeste do Brasil. São dez mandados de prisão preventiva, 45 de busca e apreensão e sequestro de 28 bens, sendo 20 de móveis e oito bens imóveis, além do bloqueio de 17 contas e do afastamento de um policial civil de São Paulo, suspeito de integrar o grupo. A ação acontece simultaneamente em Toledo, Pato Bragado, Entre Rios do Oeste e Curitiba, no Paraná, em Balneário Camboriú, Camboriú e Içara, em Santa Catarina, e em Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco. As investigações iniciaram em março de 2023, após a PCPR e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreenderem aproximadamente 2 toneladas de maconha dentro de um caminhão frigorífico. A substância ilícita estava em um fundo falso no interior do veículo. Após a ação, a PCPR cumpriu um mandado de busca e apreensão em uma chácara, utilizada para que o grupo fizesse o carregamento da droga, no município de Toledo. No local, os policiais civis identificaram um segundo caminhão frigorífico contendo fundo falso, grande quantidade de munição de fuzil e um bunker sob um chiqueiro de porcos, onde os entorpecentes eram armazenado. Na sequência das investigações, foram identificados diversos suspeitos de envolvimento nos crimes, os quais, de forma organizada e com divisão de tarefas, carregavam as drogas na região dos Lagos do Iguaçu e distribuíam em Curitiba, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Nordeste do País.   A investigação da PCPR apontou que a distribuição era feita com caminhões carregados com cargas frigorificadas, com dificuldade de fiscalização. Eles chegavam nas empresas do ramo já contendo a droga em fundos falsos, fato desconhecido das empresas. Com as notas fiscais do produto lícito, seguiam até o destino. A PCPR também apurou que os indivíduos mascaravam os valores oriundos do comércio dos entorpecentes através da aquisição de bens móveis e imóveis, com o intuito de ocultar o real proprietário.   Foram R$ 28 milhões confiscados, sendo mais de R$ 20 milhões são em bens, aproximadamente R$ 700 mil em bens apreendidos durante as investigações e cerca de R$ 7 milhões em drogas. Os chefes da organização criminosa ostentavam padrão de vida elevado, com apartamentos e casas milionárias, viagens, carros luxuosos e veículos aquáticos. Os indivíduos podem responder por organização criminosa, tráfico de drogas, associação ao tráfico e lavagem de dinheiro.

Dados perversos, extremamente repugnantes. No Paraná registra-se mais de 10 casos de maus-tratos aos animais por dia

Conforme reportagem assinada pela jornalista Lívia Berbel, o número de denúncias por maus-tratos a animais cresceu no Paraná. Nos primeiros quatro meses deste ano foram registrados 1.541 boletins de ocorrências. É como se fossem 385 ocorrências por mês, ou seja, 13 por dia. O material, que está sendo veiculado no portal BEM PARANÁ, dá conta que em relação ao ano anterior, o aumento é de 39,4%, quando foram registrados 3.315 boletins ao longo de todo o ano. Média de 276 ocorrências por mês, 9 por dia. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp-PR).

Política Real. Comentário desta terça-feira (08/08/23), do jornalista Genésio Araújo Junior, direto de Brasília. Acompanhe…

Política Real.

Comentário desta terça-feira (08/08/23), do jornalista Genésio Araújo Junior, direto de Brasília.

Acompanhe…

Salas de acolhimento à mulher nas delegacias. A proposta deve ser aprovada pela ALEP

Pensando no atendimento diferenciado às mulheres em situação de violência nas delegacias de polícia do Paraná, a deputada Luciana Rafagnin (PT) está propondo a instalação de salas de acolhimento com essa finalidade. Segundo ela, que apresentou na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) um projeto tratando do tema, em todo o estado, existem 389 delegacias de polícia e apenas 20 unidades especializadas no atendimento às mulheres em situação de violência, que são as delegacias da Mulher. “As agressões e violências praticadas contra as mulheres só vêm crescendo e não escolhem município, acontecem em todo o estado, mesmo naquelas localidades que não possuem Delegacia da Mulher. Nesses casos, fatalmente as vítimas são atendidas nas demais delegacias de polícia, sem o necessário acolhimento que integra a capacitação dos profissionais especializados”, informa a autora da proposta que começou a tramitar nesta terça-feira (7) na Alep. Para a deputada Luciana, a iniciativa é uma demanda da sociedade. Ela acolheu o pedido especialmente após visitar a unidade da Casa da Mulher Brasileira de Curitiba, inaugurada em 2016 e que desde então já prestou quase 30 mil atendimentos de mulheres que sofreram violências na Capital ou em municípios da Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Conforme a coordenadora da Casa da Mulher Brasileira, Sandra Prado, nenhum dos casos de violência que passaram pelo atendimento nesse centro integrado de serviços da rede de proteção resultou em feminicídio, atestando assim a eficácia da política pública em salvar vidas. “Não podendo levar a Casa da Mulher Brasileira a todos os municípios paranaenses, pretende-se ao menos humanizar o atendimento nos espaços que existem”, disse a deputada Luciana. “A mulher que sofre violência necessita de um acolhimento adequado, em um ambiente que seja o menos intimidador e constrangedor possível”, conclui. Segurança – A deputada Luciana ainda protocolou na ALEP esta semana um requerimento ao secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná, Luiz Felipe Kraemer, solicitando a disponibilidade de mais um policial militar para atuar na Casa da Mulher Brasileira de Curitiba. Na base, que funciona dentro da Casa, atuam dois policiais em horário comercial de segunda a sexta-feira. Quando eles precisam se ausentar para cumprimento de mandado judicial ou busca de pertences das vítimas, a base fecha. Luciana argumenta que o aumento do efetivo se torna necessário para manter o atendimento na base, ainda mais depois que a Delegacia da Mulher foi para dentro da Casa, o que ampliou significativamente a demanda por serviços em todos os organismos integrados.  

Censo 2022

Censo 2022

Censo 2022.

Brasil tem 1,7 milhão de indígenas e mais da metade deles vive na Amazônia Legal. A população indígena do país chegou a 1.693.535 pessoas em 2022, o que representa 0,83% do total de habitantes...

A população indígena do país chegou a 1.693.535 pessoas em 2022, o que representa 0,83% do total de habitantes. Um pouco mais da metade (51,2%) estava concentrada na Amazônia Legal. Em 2010, quando foi realizado o Censo anterior, foram contados 896.917 indígenas no país. Isso equivale a um aumento de 88,82% em 12 anos, período em que esse contingente quase dobrou. O crescimento do total da população nesse mesmo período foi de 6,5%. De acordo com a responsável pelo projeto de Povos e Comunidades Tradicionais do IBGE, Marta Antunes, o aumento do número de indígenas no período intercensitário é explicado majoritariamente pelas mudanças metodológicas feitas para melhorar a captação dessa população. “Só com os dados por sexo, idade e etnia e os quesitos de mortalidade, fecundidade e migração será possível compreender melhor a dimensão demográfica do aumento do total de pessoas indígenas entre 2010 e 2022, nos diferentes recortes. Além disso, existe o fato de termos ampliado a pergunta ‘você se considera indígena?’ para fora das terras indígenas. Em 2010, vimos que 15,3% da população que respondeu dentro das Terras Indígenas que era indígena vieram por esse quesito de declaração”, explica. No Censo Demográfico anterior, o quesito de cor ou raça foi aplicado a todas as pessoas recenseadas no país. Quando elas eram residentes das Terras Indígenas oficialmente delimitadas e se declaravam como brancas, pretas, pardas ou amarelas, ou seja, não respondiam que eram indígenas nesse quesito, havia a abertura da pergunta “você se considera indígena?”. Em 2022, houve a extensão dessa pergunta de cobertura para outras localidades indígenas, que incluem, além desses territórios oficialmente delimitados pela Funai, os agrupamentos indígenas identificados pelo IBGE e as outras localidades indígenas, que são ocupações domiciliares dispersas em áreas urbanas ou rurais com presença comprovada ou potencial de pessoas indígenas. No Censo 2022, cerca de 27,6% da população indígena do país assim se declararam por meio dessa pergunta de cobertura. Outro ponto destaque foi a cartografia participativa. “Ela nos garante uma ampla cobertura, ou seja, sabemos melhor sobre a distribuição indígena no território nacional. Ao colaborarem com a cartografia, os povos indígenas, em suas organizações nas cidades e na área rural, se sensibilizaram para o Censo. O Amazonas, por exemplo, fez grandes mobilizações também na área urbana. Então quando o Censo chega para as pessoas que se mobilizaram para fazer a base territorial, elas sabem que o objetivo é contá-las. Essa é uma mudança muito grande”, diz. Ela cita ainda entre os fatores que podem explicar o crescimento da população a metodologia de abordagem e de coleta, em que houve maior participação dos indígenas desde o início da operação censitária e o monitoramento da coleta, que passou a ser compartilhado com a Funai. Além disso, houve aumento no número de Terras Indígenas, passando de 505 para 573 entre 2010 e 2022.  
Cartografia participativa garantiu ampla cobertura e sensibilização para o Censo - Foto: Acervo IBGE
Norte e Nordeste respondem por 75,71% dos indígenas do país Grande parte dos indígenas do país (44,48%) está concentrada no Norte. São 753.357 indígenas vivendo na região. Em seguida, com o segundo maior número, está o Nordeste, com 528,8 mil, concentrando 31,22% do total do país. Juntas, as duas regiões respondem por 75,71% desse total. As demais têm a seguinte distribuição: Centro-Oeste (11,80% ou 199.912 pessoas indígenas), Sudeste (7,28% ou 123.369) e Sul (5,20% ou 88.097). Frente a 2010, as maiores variações absolutas no número de indígenas ocorreram no Norte, que teve acréscimo de 410,5 mil, e no Nordeste, onde o aumento foi de 296,1 mil indígenas. No Sul, que teve a menor variação entre as regiões, foram 9,3 mil pessoas indígenas a mais. Somados, Amazonas e Bahia concentram 42,51% da população indígenas do país. Eles são os estados com maior quantitativo dessa população: 490,9 mil e 229,1 mil, respectivamente. Em seguida, vêm Mato Grosso do Sul (116,3 mil), Pernambuco (106,6 mil) e Roraima (97,3 mil). A maioria da população indígena do país (61,43%) vive nesses cinco estados. Por outro lado, Sergipe (4,7 mil pessoas indígenas), Distrito Federal (5,8 mil) e o Piauí (7,2 mil) são os estados com o menor número de residentes indígenas. Na comparação com 2010, em cinco estados o número de indígenas mais do que dobrou: Rio Grande do Norte, que passou de 2.597, em 2010, para 11.725, em 2022, Bahia, que passou de 60.120 para 229.103, Ceará (de 20.697 para 56.353), Amazonas (de 183.514 para 490.854), Piauí (de 2.944 para 7.198) e Goiás (de 8.583 para 19.522). Apesar de ser apenas o quinto estado com maior número de residentes indígenas, Roraima é o que tem maior proporção dessa população entre o seu total de habitantes: 15,29%. O estado é seguido por Amazonas (12,45%), Mato Grosso do Sul (4,22%), Acre (3,82%) e Bahia (1,62%). Indígenas estão presentes em 86,7% dos municípios brasileiros  Dos 5.568 municípios brasileiros, acrescidos do Distrito Federal e de Fernando de Noronha, 4.832 tinham, em 2022, pelo menos um residente indígena, o que representa 86,7% do total. Dentre eles, 79 municípios tinham mais de cinco mil habitantes declarados indígenas, um aumento na comparação com 2010, quando eram 42 municípios com, no mínimo, esse quantitativo. Outros 199 municípios tinham de mais de mil a cinco mil residentes indígenas. Os três municípios brasileiros com o maior número de indígenas são do Amazonas: a capital, Manaus, com o total de 71.713 mil pessoas, São Gabriel da Cachoeira, com 48,3 mil, e Tabatinga, com 34,5 mil. O segundo município também aparece entre aqueles que tinham o maior percentual de indígenas no total da população, com 93,17%. Nesse indicador, São Gabriel da Cachoeira fica atrás apenas de Uiramutã (96,60%), em Roraima, e Santa Isabel do Rio Negro (96,17%), também no Amazonas. Maioria dos indígenas vive fora das Terras indígenas Em 2022, havia 689.202 habitantes em Terras Indígenas e 90,26% deles (ou 622,1 mil) eram indígenas. O Norte concentrava quase metade (49,12% ou 338,5 mil) do total de habitantes, sendo 93,49% deles indígenas. Já as regiões que tinham, dentro das terras indígenas, o maior percentual de habitantes indígenas eram o Centro-Oeste (97,74%) e o Sudeste (95,01%). O gerente de Territórios Tradicionais e Áreas Protegidas, Fernando Damasco, afirma que a investigação do Censo dentro e fora das Terras Indígenas foi um desafio, já que era a primeira vez que a pergunta de cobertura (“você se considera indígena?”) era aplicada fora dos territórios delimitados. “Para que isso fosse possível, tivemos que mapear essas localidades. Toda a estrutura do IBGE foi mobilizada para fazer o mapeamento que representasse a diversidade territorial indígena. Os povos indígenas estão presentes nas cidades, em áreas urbanas, em áreas rurais, em áreas remotas, em favelas e todos precisam ser recenseados”, conta o pesquisador. Ele também reforça a importância da análise da população indígena dentro e fora dos territórios delimitados. “Esse é um recorte importante não só para os órgãos indigenistas planejarem e executarem as políticas públicas direcionadas às terras indígenas, mas também porque revela uma demografia específica da população residente nessas áreas. Por isso ela precisa ser investigada e analisada em separado”. Quando considerada a totalidade de indígenas vivendo no país, 622,1 mil (36,73%) residiam em Terras Indígenas e 1,1 milhão (63,27%) fora delas. Três estados respondiam por quase metade (46,46%) das pessoas indígenas vivendo nas terras indígenas: Amazonas (149 mil), Roraima (71,4 mil), e Mato Grosso do Sul (68,5 mil). O Sudeste era a região com a maior proporção de indígenas que viviam fora desses territórios delimitados (82,56% ou 101,9 mil), seguido do Nordeste (75,43% ou 398,9 mil) e do Norte com 57,99% (436,9 mil). Somados, Amazonas e Bahia concentravam 46,46% do total de indígenas nessa situação geográfica no país. A terra indígena com maior número de habitantes indígenas é a Yanomami (AM/RR): 27.152, ou 4,36% do total de indígenas em terras indígenas. Raposa Serra do Sol (RR) vem a seguir, com 26.176 indígenas e a Terra Indígena Évare I (AM), com 20.177, aparece em terceiro lugar no ranking. Na Terra Indígena Yanomami, que também é a maior do país em área, com 9,5 milhões de hectares, a operação censitária foi realizada pelos meios de transporte terrestre, fluvial e aéreo. Na última etapa, houve um acordo de cooperação técnica que envolveu o Ministério dos Povos Indígenas, o Ministério do Planejamento e Orçamento, o Ministério da Defesa e o Ministério da Justiça e Segurança Pública. “Começamos a coleta do Censo Yanomami em agosto de 2022, com campanhas fluviais, com recenseadores subindo os rios nas partes mais baixas da terra indígena e depois também por longos deslocamentos terrestres. Por volta de outubro, iniciamos a coleta através de aviões, com o apoio da Funai, que mobilizou aeronaves e viabilizou o acesso a algumas comunidades com pistas de pouso. Cerca de 60% das comunidades indígenas eram muito remotas, acessíveis apenas por helicóptero”, destaca Fernando. Maior parte dos indígenas vive na Amazônia Legal A publicação traz ainda o recorte da Amazônia Legal, região formada pelos estados do Norte, Mato Grosso e parte do Maranhão. No território habita a maior parte dos indígenas do país (51,25% ou 867,9 mil indígenas). Esse contingente corresponde a 3,26% do total de habitantes da região. “Esse é um recorte importante para entender a participação da população indígena na Amazônia e a importância para a conservação do ambiente amazônico. É importante destacar que esses dados acabam revelando que há uma grande participação indígena na Amazônia Legal, mas lembram também que há aproximadamente metade dessa população residindo fora dela”, observa Fernando. Na Amazônia Legal foram contados 403,3 mil indígenas vivendo nos territórios oficialmente delimitados, o equivalente a 64,83% dos indígenas vivendo nessas terras. Na Amazônia Legal, a proporção de indígenas que vivem nesses territórios (46,47%) supera a média do país (36,73%). Cerca de 630 mil domicílios no país têm pelo um morador que se declarou indígena Dos 72,4 milhões domicílios particulares permanentes ocupados do Brasil, 630.041 (0,87%) têm pelo menos um morador indígena. Destes domicílios com pelo menos um morador indígena, 137.256 estão dentro de Terras Indígenas (21,79%) e 492.785 estão fora de Terras Indígenas (78,21%). Marta esclarece que, para fins de domicílios particulares permanentes ocupados nas situações em que a população indígena habita em malocas, são considerados os grupos familiares. “Maloca é um domicílio indígena com mais de uma família morando de forma conjunta no mesmo espaço, com uma organização própria. Para fins estatístico, no Censo, nas malocas, cada grupo familiar foi classificado como um domicílio particular permanente ocupado”, explica. A região Centro-Oeste se destaca com maior percentual de domicílios com pelo menos um morador indígena dentro de Terras Indígenas (36,33%), seguida das regiões Norte (28,50%), Sul (27,38%), Nordeste (15%) e Sudeste (7,70%). Por unidades da federação, Roraima tem maior percentual de domicílios com pelo menos um morador indígena localizado dentro de Terras Indígenas (58,84%), seguida do Mato Grosso (57,91%), Maranhão (52,59%) e Tocantins (51,13%). Os estados com maior percentual de domicílios com pelo menos um morador indígena fora de Terras Indígenas são Goiás (99,20%), Rio de Janeiro (99,16%), e Piauí (99,08%). Média de moradores é maior nos domicílios em Terras Indígenas A média de moradores para o total de domicílios onde havia pelo menos uma pessoa indígena foi de 3,64. Dentro das Terras Indígenas, essa média foi de 4,6 pessoas e fora das Terras Indígenas, de 3,37 pessoas. Em todos os casos, foi mais alta do que para o total de domicílios do país (2,79). Nas comparações com 2010, houve queda tanto para o total de domicílios com pelo menos um morador indígena (4,33) quanto para os localizados em Terras Indígenas (5,2). Já o percentual de moradores indígenas em domicílios particulares permanentes ocupados com pelo menos um morador indígena foi de 73,43% para o total Brasil, sendo de 98,41% para os domicílios localizados dentro das Terras Indígenas e de 63,94% fora delas. “Esse era o esperado: dentro de Terras Indígenas, a maioria dos moradores dos domicílios são indígenas, já fora das terras, há uma presença maior de não-indígenas coabitando com indígenas nos mesmos domicílios”, ressalta Marta. O Centro-Oeste se destaca com o maior percentual de moradores indígenas em domicílios ocupados com pelo menos uma pessoa indígena dentro de Terras Indígenas (99,37%), seguido da região Sul (99,12%), Norte (99,00%), Sudeste (97,80%) e Nordeste (96,08%). Nos domicílios particulares permanentes ocupados com pelo menos um morador indígena localizados fora de Terras Indígenas, destaca-se o Sudeste (48,66%) com o menor percentual de moradores indígenas, seguido por Sul (54,41%), Centro-Oeste (57,51%), Nordeste (64,87%) e Norte (71,14%). Mais sobre a pesquisa Os primeiros resultados do Censo Demográfico 2022 para a população Indígena apresentam os totais de pessoas indígenas residentes no país e de domicílios particulares permanentes ocupados com pelo menos um morador indígena. Os dados estão detalhados por Unidades da Federação, Municípios, Amazônia Legal e Terras Indígenas. Acesse os principais resultados, gráficos e mapas no hotsite Panorama do Censo 2022, na Plataforma Geográfica Interativa e no Sidra.

Andirá dá um salto de 1000 anos. Agora é só alegria, foguetes e chocolates. Vai “para as cabeças”. Loja Colombo chegou na cidade…

Andirá dá um salto de 1000 anos e vai "para as cabeças". Lojas Colombo chegou na cidade. Agora é só alegria, foguetes e chocolates, mas não deixem de pagar a prestação no carnê. Ah, os móveis são de qualidade, só não pode molhar ou desmontar mais que 2 vezes. Alegria geral...

DIRETO DO SITE JORNAL NEWS

Lojas Colombo inaugura filial no centro de Andirá

A nova loja terá ofertas exclusivas na abertura com condições para fechar negócio.

07/08/2023 às 13h39 Por: Jomar MedeirosFonte: Da Assessoria Compartilhe: Andirá receberá filial da Lojas Colombo que promete fazer a diferença A nova loja terá ofertas exclusivas na abertura com condições para fechar negócio.   A maior rede de lojas de eletro e móveis do sul do Brasil terá sua estreia em Andirá no dia 10 de agosto, com evento inaugural a partir das 10 horas. Essa nova filial faz parte do plano de expansão da marca e chega para fortalecer a economia da região, gerar empregos e atender com máxima qualidade os consumidores locais. A loja estará no coração da cidade, na Rua São Paulo, 444, Centro. Na Lojas Colombo o atendimento é personalizado, possui uma equipe engajada em propor soluções adequadas para o bolso de cada cliente. Em prestígio a comunidade, é oferecida a condição especial de inauguração em que o parcelamento pode ser em até 12 vezes sem juros, com primeiro pagamento só para outubro no Carnê Fácil. A gerente Silmara Aparecida Canova acrescenta que a Colombo pode auxiliar tanto com bens, quanto com serviços, disponibilizando suporte para a realização de sonhos dos moradores da região. Além de uma variedade em eletros, portáteis, utilidades domésticas, móveis e itens de esporte e lazer, a Lojas Colombo disponibiliza linha de consórcio de imóveis, automóveis e eletros. Diversas atividades estão previstas para o dia da inauguração. O evento terá a presença de autoridades, animadores e, além disso, haverá café da manhã e pipoca. Quem efetuar uma compra na data de abertura receberá um brinde exclusivo para celebrar a estreia na cidade. Todos estão convidados para participar dessa grande festa e conferir de perto a chegada da Lojas Colombo em Andirá.   Sobre a Lojas Colombo: A Lojas Colombo é a maior rede varejista de eletro e móveis do sul do Brasil. Com mais de 60 anos de história, a marca está presente em cerca de 220 cidades, totalizando mais de 300 lojas físicas. A rede conta com dois centros de distribuição, localizados em Porto Alegre – RS e Curitiba- PR, além de sete depósitos regionais, responsáveis pelo abastecimento das demais localidades. Possui frota própria de cerca de 200 veículos, que em conjunto com parceiros, efetuam cerca de 1000 entregas diárias em todo o país. Além das lojas de eletro e móveis, a empresa também atua com: Colombo Motors, Colombo Consórcios, Colombo Móveis e a Colombo Tech, desenvolvedora de soluções de software para varejo ao nível nacional.    

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