As mostras no Botânico já são tradição no local e acontecem desde a abertura do Salão de Exposição, há mais de 20 anos. Vinda do interior do Paraná, a turista Iracema Akemi sempre vai às exposições após visitar o Jardim Botânico.
“A exposição completa a experiência, é um horário de descanso. Eu já vim quatro vezes e sempre consigo comprar aqui alguma coisa que eu não tenho. Hoje, gostei bastante das esculturas e das flores”, conta Iracema.
Com a exposição aberta e em uma época em que muitas pessoas estão férias, o movimento está grande. O artesão Claudinei Trindade vende produtos de porcelanato. “Estamos aqui só faz dois dias e já consegui vender bem. Vêm muitas pessoas de fora, e compram, principalmente, as canecas”, relata Claudinei.
Produtos temáticos
Um dos principais cartões-postais da cidade, o Jardim Botânico oferece mais um atrativo para turistas e curitibanos aproveitarem as férias neste mês de julho. A mostra de artesanato, pínturas e flores começou no dia 12 de julho nos Salão de Exposição e fica aberta até o fim do ano, com a venda de peças relacionadas ao jardim.
Em todos os eventos que acontecem no espaço, a prioridade é a mesma: melhorar a experiência do Jardim Botânico. Por isso, a chefe de divisão do Jardim e Museu Botânicos, Sônia Oliveira, conta que há critérios para poder expor.
“O nosso objetivo é sempre trazer coisas com relação com o Jardim Botânico, principalmente na forma de produtos artesanais. A gente não deixa qualquer tipo de objeto, aqui você só vai encontrar peças bem feitas, com elementos do jardim. Não é uma loja comum”, explica Sônia Oliveira.
Oportunidade a artesãos
Além de ser um atrativo às pessoas que visitam o Jardim Botânico, as exposições do Salão ajudam os comerciantes da região. Sônia Oliveira lembra que esses eventos da Prefeitura de Curitiba são muito importantes a aqueles que participam.
“Têm pequenos produtores que não têm algum espaço físico para vender, mas fazem coisas muito legais. Aqui é um lugar para mostrar tudo isso aos visitantes. Nos meses em que as exposições acontecem, a circulação de pessoas é muito grande, então vale muito a pena”, informa a chefe de divisão do Jardim e Museu Botânicos.
Oliveira explica que, para participar das exposições, é necessário que os artesões estejam vinculados a associações sem fins lucrativos, e manifestem interesse com antecedência. Os produtos precisam ter sido feitos, em sua maior parte, com participação humana e ter relação com a flora ou com o Jardim Botânico.
