“Governadorzinhos e prefeitinhos” do nada, que dispensam a exigência das carteirinhas de vacinação para as matrículas escolares, são os “Jecas Tatus” do terceiro milênio

jeca tatu

É o fim da picada. O governador de Minas Gerais dispensou e já está tendo que explicar o motivo da suspensão da exigência da documentação vacinal das crianças se vão se matricular nas rede de ensino do estado mineiro.

Talqualmente, alguns prefeitos de diversos cantos do Brasil estão tendo que se explicar, uma vez que é uma determinação legal.

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Conforme o site Congresso em Foco, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, foi intimado pelo STF, para prestar esclarecimentos a respeito de um vídeo publicado no último dia 8 em que ele afirmou que tornaria a vacinação opcional para estudantes da rede pública de ensino de seu estado. O chefe de governo mineiro terá cinco dias para se explicar.

O vídeo em questão foi publicado nas próprias redes sociais do governador, acompanhado do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) e do senador Cleitinho (Republicanos-MG), ambos entusiastas do ex-presidente Jair Bolsonaro, abertamente hostil à utilização de vacinas contra a covid-19. “Aqui em Minas, todo aluno, independente de ter ou não vacinado, terá acesso às escolas”, disse Zema, sem especificar qual seria o imunizante em questão.

A declaração de Zema chegou rapidamente à Justiça. Parlamentares estaduais do PT e do Psol, partidos que fazem oposição ao seu governo, bem como municipais e a deputada federal Célia Xakriabá (Psol-MG), representaram contra o mandatário junto ao Ministério Público. Uma lei estadual de MG estabelece a obrigatoriedade da apresentação do cartão de vacinação para a realização de matrículas em escolas, e o acesso à imunização é um direito previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente.

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