Conforme informações do site H2FOZ, após participar, na manhã desta terça-feira (04/07/23), da jornada de encerramento da 62ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Países Associados, no hotel argentino das Cataratas, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, cumpriu agenda de compromissos na usina de Itaipu, em Foz do Iguaçu.
Lula se deslocou até a área da binacional para prestigiar a solenidade de posse da nova reitora da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), Diana Araujo Pereira, e anunciar a retomada das obras do Campus Niemeyer, paralisadas em 2014, com pouco mais de 41% do cronograma executado. De acordo com Itaipu, o reinício ocorrerá graças a um acordo de cooperação técnica entre a hidrelétrica, Unila e Ministério da Educação (MEC), que prevê investimentos de até R$ 600 milhões – provenientes da diretoria brasileira de Itaipu – para a conclusão dos prédios projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer, falecido em 2012.
“Se Foz do Iguaçu já tem a usina de Itaipu e as Cataratas do Iguaçu, terá também uma nova atração: a última obra projetada por Oscar Niemeyer”, discursou o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, adicionando que haverá esforço para que a construção seja concluída no prazo mais breve possível.
Já o ministro da Educação, Camilo Santana, classificou a Unila como um símbolo importante para a educação pública no Brasil e no continente, agradecendo ao apoio de Itaipu para a retomada da obra. “Nós vamos entregar essa universidade pronta ainda no governo do presidente Lula para o povo latino-americano”, disse.Investimentos
O ato com o presidente teve também o anúncio da destinação de R$ 17 milhões de Itaipu para a compra de equipamentos e mobiliários para 278 colégios estaduais em 54 municípios do Oeste do Paraná, através de parceria com o Governo do Paraná, representado no ato pelo vice-governador, Darci Piana. Foi oficializada, ainda, a destinação dos recursos obtidos com o leilão de 48 casas na Vila A para a construção de moradias populares em Foz do Iguaçu. Segundo Enio Verri, a arrecadação deverá ser suficiente para erguer entre 200 e 250 residências. No futuro, com a venda dos demais imóveis ainda pertencentes à usina, o total poderá subir para até duas mil moradias.