O jornalista Valdir Cruz usou suas redes sociais para falar sobre o período sabático de Alvaro Dias. Depois de 54 anos de sucessivos mandatos políticos, ele começou a descansar neste ano. E só está parado porque não foi reeleito para o Senado […]

 

Depois de 54 anos de sucessivos mandatos políticos, ele começou a descansar neste ano. E só está parado porque não foi reeleito para o Senado.

Neste tempo longe da política, Alvaro lê muito. Conversa com amigos e aproveita para conviver com a família.

Aos 78 anos, ele avisa: “Voltarei. Não agora. Mas em 2026”. Portanto, aqueles que acreditavam que ele seria o favorito para uma possível eleição suplementar no caso da provável cassação do mandato do senador Sérgio Moro, estão todos enganados.

A leitura é a energia que tem renovado o pensamento e o comportamento deste homem acostumado ao poder.

Ele já leu (e gostou muito) do último livro do jornalista e escritor parnaense Nilson Monteiro, “Lasca de costela”. Aliás, no lançamento do livro, na Fundação Cultural de Curitiba, Alvaro e a esposa, Débora, deram uma demonstração de educação e empatia.

Em roupas esportivas, o casal entrou em duas imensas filas. A primeira, para comprar o livro; a segunda, para pegar o autógrafo (foto). Outros políticos que lá estiveram, não fizeram o mesmo.

Agora está lendo “Nunca”, o romance épico de Ken Follett, que narra os perigos de uma guerra trágica nos dias de hoje.

Desde 1969, quando foi eleito vereador em Londrina, Álvaro se fez um vencedor. Saltou, na sequência, para a Assembleia Legislativa; depois, para a Câmara Federal. Em 1982 foi eleito para o primeiro mandato de senador. Em 1986, as urnas fazem-no governador do Paraná.

Em 1990, com nova eleição ao senado assegurada, ele surpreende e decide não disputar a eleição. Motivo: evitar que o vice, Ary Queiroz, com quem havia rompido, assumisse o governo.

Tenta voltar ao Palácio Iguaçu em 1994, mas é derrotado por Jaime Lerner. Em 1998, elege-se senador com mais de 65 por cento dos votos. Reelege-se em 2006 e em 2014, como o preferido de 78 por cento dos paranaenses.

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