Como se sabe, Requião saiu do PT, aguardou convites de partidos progressistas, mas como não aconteceu, e nas derradeiras horas do fechamento da janela partidária, se filiou à legenda MOBILIZA, do político mineiro Celso Brant, com quem vinha mantendo conversações, e agora será candidato tanto a prefeito de Curitiba, ou ao senado, caso Moro seja cassado.
Em entrevista ao jornalista Esmael Morais, o ex-governador e senador afirmou categoricamente que vai disputar a eleição à Prefeitura de Curitiba, e mesmo com a legenda sendo pequena e não tendo um bom espaço no horário político, além de muito pouco dinheiro, vislumbra fazer coligações com outras agremiações.
Por mais determinado que seja, sempre corajoso, o fervoroso e aguerrido Requião deverá ter dificuldades de colocar sua vontade em prática, haja visto que as demais legendas já estão, na sua grande maioria no guarda-chuvas do governador Ratinho Junior, que vai apoiar o jovem Eduardo Pimentel e do próprio PT que, mesmo contra setores do partido, apoiará a candidatura do ex-prefeito Luciano Ducci (PSB).
Pelo sim, pelo não, o grande político Roberto Requião, infelizmente deverá enfrentar enormes dificuldades, o que é muito triste e até desrespeitoso com esse político que faz parte da história bonita da política paranaense.
Dá-lhe, Requião véio!