STF começa a discutir e votar a ampliação do foro privilegiado.  Gilmar Mendes cravou 1 a 0 em favor dos políticos brasileiros

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O ministro  Gilmar Mendes 9STF) votou nesta sexta-feira (29/03/24) para ampliar o alcance do foro privilegiado de autoridades na Corte. No entendimento do magistrado, a prerrogativa de função deve ser mantida mesmo após o fim do mandato de políticos, em casos de renúncia, não reeleição, cassação, entre outros motivos, informa o jornalista Bernardo Lima.

Na reportagem que ele assina para o jornal O GLOBO, Em seu voto, o ministro também defendeu que, ao fim do mandato, os investigados com foro devem perder a prerrogativa de função, caso os crimes tenham sido praticados antes de assumir o cargo ou não possuam relação com o exercício da função.

A discussão é por conta do caso analisado pelo plenário virtual é de um habeas corpus movido pela defesa do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), réu em uma ação penal na Justiça Federal do Distrito Federal por supostamente, enquanto foi deputado federal, ter ordenado que servidores de seu gabinete devolvessem 5% de seus salários para o PSC, então seu partido. Ele é réu pelo crime de concussão, mas a defesa argumenta que o caso deve ficar no STF porque desde 2007 ele exerce cargos com foro privilegiado, antes de ser senador. O parlamentar nega os crimes.

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