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Primeiro Festival da Palavra de Curitiba terá uma programação intensa de atividades literárias e encontros com quase 150 escritores nacionais e estrangeiros 

Primeiro Festival da Palavra de Curitiba terá uma programação intensa de atividades literárias e encontros com quase 150 escritores nacionais e estrangeiros 
O prefeito Rafael Greca abre nesta quarta-feira (27/9) o I Festival da Palavra de Curitiba, uma programação intensa de atividades literárias e encontros com quase 150 escritores nacionais e estrangeiros que vai até domingo (1º/10). A abertura será às 19h, no Memorial de Curitiba, com homenagens ao escritor curitibano Dalton Trevisan e à escritora uruguaia Ida Vitale e uma conversa com a moçambicana Pauline Chiziane, vencedora do Prêmio Camões 2021, o mais importante da língua portuguesa. A cerimônia terá a interpretação à capela da canção Língua, de Caetano Veloso, e uma performance de cantores e atores declamando textos dos autores homenageados.

Homenageados

Dalton Trevisan é um dos mais reconhecidos escritores da literatura brasileira contemporânea, vencedor do Prêmio Camões 2012 pelo conjunto da obra. Ida Vitale é uma das maiores expressões da poesia no Uruguai, vencedora do Prêmio Cervantes 2018. Ambos estão prestes a completar um século de vida. Dalton fez 98 anos em junho e Ida faz 100 anos em novembro.

Prêmio Camões no palco

Em seguida, a convidada especial, Pauline Chiziane, conversará com o público, com mediação de Sandra Stroparo, e fará uma sessão de autógrafos dos seus livros. Primeira mulher negra e africana a vencer o Prêmio Camões, Paulina retrata em seus romances o universo feminino, o protagonismo da mulher negra, o realismo social e a crítica de costumes. Um de suas obras mais famosas é Niketche: Uma História de Poligamia, escrita em 2002.

Tarde de "esquenta"

A programação do festival começa já na tarde desta quarta-feira com a abertura, às 14h, do I Salão do Livro para a Infância e Juventude, com a participação das editoras convidadas Tabla e Roça Nova e mais oito editoras curitibanas apresentando seus catálogos e promovendo sessões de autógrafos com seus autores. Também participam representações estrangeiras, como a Aliança Francesa, Instituto Goethe, Instituto Cervantes e os consulados da Polônia, de Portugal, da Itália, da Argentina, da Suíça, da Bélgica, do Uruguai. As literaturas indígena e afrodescendente também estarão representadas. Os estandes estarão dispostos na Praça do Iguaçu do Memorial de Curitiba, onde também estão programadas contações de histórias para crianças de escolas da rede pública. Por volta das 17h30, um flashmob de leitura vai chamar a atenção e convidar o público para o festival. Os participantes estarão entre o Belvedere da Praça João Cândido e a Casa Romário Martins, no Largo da Ordem.

Destaques

O evento literário promovido pela Prefeitura e pela Fundação Cultural de Curitiba vai além das páginas dos livros e explora a riqueza e as interseções da palavra com outras expressões artísticas, como a dança, a música, o teatro, e sua força no ativismo de diversas vertentes. Além de Paulina Chiziane, o festival terá outros destaques internacionais, como o português José Luís Peixoto (Prêmio José Saramago 2001), a irlandesa Mary O’Donnell, a argentina Inés Garland, a indiana Jyotikiran Shukla e o americano de origem indiana Kiran Bhat. Nomes da literatura nacional estarão nos bate-papos e oficinas: Eduardo Bueno (RS), Leandro Karnal (RS), Mary Del Priori (SP), Amara Moira (SP), Auritha Tabajara (CE), Flavio de Souza (SP), Cassio Scarpin (SP), Natália Polesso (RS), Ricardo Aleixo (MG), José Inacio Viana de Melo (BA), Bel Santos Meyer (SP) e Sérgio Medeiros (SC), além de vários autores e artistas paranaenses – Alice Ruiz, Cristóvão Tezza, Giovana Madalosso, Nadja Naira, entre outros.

Maratona

Em quatro dias de programação inteiramente gratuita serão promovidas dezenas de atividades. Haverá feira de livros, palestras, bate-papos, oficinas, flashmob, exposição de poesia, leitura e registro de obras de autores locais, sessão de autógrafos, contação de histórias, performances, teatro e shows musicais. Estão programados uma maratona de 24 horas de poesia, com declamações de 48 poetas de Curitiba; um encontro com “booktubers”, abrindo o debate sobre os canais digitais de difusão da literatura; e um ciclo de palestras sobre autores paranaenses, como Paulo Leminski, Domingos Pellegrini, Valêncio Xavier, Laura Santos e Helena Kolody. O palco principal do evento será o Memorial de Curitiba, mas outros espaços do centro de Curitiba também estão no roteiro: a Casa Hoffmann - Centro de Estudos do Movimento, o Cine Passeio, a Feira do Poeta, o Solar da Cultura, a sede da Academia Paranaense de Letras (Belvedere), a Capela Santa Maria, o Auditório Regina Casillo e o Teatro Guaíra (onde será a palestra de Leandro Karnal).

Serviço: I Festival da Palavra de Curitiba

Data: abertura nesta quarta (27/9). Até 1º de outubro Local: Memorial de Curitiba (R. Claudino dos Santos, 79) Programação do primeiro dia 14h – Abertura do I Salão do Livro para a Infância e Juventude 14h30 e 15h30 – Contação de Histórias 17h30 – Flashmob de leitura 19h - Abertura solene com homenagens a Dalton Trevisan e Ida Vitale 20h – Conversa com Paulina Chiziane (Moçambique) – Mediação Sandra Stroparo Gratuito

General Heleno Nunes, GSI de Bolsonaro, com medinho de “sujar a cueca”, pediu autorização ao STF para faltar ao depoimento na CPMI do 8 de Janeiro

General Heleno Nunes, GSI de Bolsonaro, com medinho de “sujar a cueca”, pediu autorização ao STF para faltar ao depoimento na CPMI do 8 de Janeiro
Segundo o colunista do Estadão, jornalista Fausto Macedo, Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional do governo Bolsonaro, pediu autorização do Supremo Tribunal Federal  para faltar ao depoimento previsto para terça-feira (26/09/23), na CPMI do 8 de Janeiro. Ele afirmou que compareceria ao depoimento, mas a defesa pede ao STF que a presença seja voluntária e que, se ele decidir se apresentar à comissão, tenha direito de escolher as perguntas que vai responder. O general foi convocado na condição de testemunha. Sua defesa diz que embora tenha sido chamado oficialmente como testemunha, o general é tratado como investigado. O relator do habeas corpus é o ministro Cristiano Zanin, que ainda não despachou.

Romanelli cobra Dnit

Romanelli cobra Dnit
ALEP aprovou nesta segunda-feira (25/09/23) requerimento do deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) com pedido ao superintendente regional do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Hélio Gomes da Silva Junior, da manutenção urgente na rodovia BR-369, entre Cornélio Procópio e Jataizinho. "Não faz um ano e meio que foi concluída a duplicação dos 33,4 quilômetros da BR-369 entre Cornélio Procópio e Jataizinho. Para a nossa surpresa, a empresa que executou a obra, a antiga concessionária de pedágio, ela já deixou o trecho, mas a rodovia está com graves problemas, inclusive de desfazimento do asfalto, cheio de trincas e buracos, ou seja, de desgaste muito acentuado", disse Romanelli. O deputado se refere aos trechos no sentido Cornélio Procópio-Jataizinho nos Kms 91, 92, 93, 102, 106 e 122 e no sentido Jataizinho-Cornélio Procópio, os Kms 125, 123, 118, 108, 102 e 103. "Eu só faço um apelo para que possamos encontrar uma solução o mais rápido possível, sob o risco desta grande duplicação, grande obra, venha trazer danos a região de Cornélio Procópio, por sua má execução". Desgaste acentuado Uma cópia do requerimento foi encaminhada ao diretor-geral do DER (Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná), Fernando Furiatti Saboia. "A rodovia que foi duplicada recentemente, entretanto, já apresenta defeitos na qualidade da infraestrutura. São vários os pontos em que há sinais de desgaste asfáltico e aberturas de buraco na pista. A situação é precária em ambos os sentidos", reiterou Romanelli no requerimento em que anexou as imagens do trecho que "revelam as condições da rodovia em que trafegam os motoristas". "Há uma crítica muito forte sobre o estado deste trecho da rodovia e como represento a região, encaminho este requerimento ao Dnit e DER do Paraná para que tomem as providências necessárias e que a concessionária deva refazer os trechos que fez e que estão com desgaste acentuado", completa. A rodovia de 1,2 mil quilômetros liga as cidades de Cascavel a Oliveira em Minas Gerais, passa ainda por cidades importantes do Paraná como Campo Mourão, Cornélio Procópio e Londrina e pelas cidades paulistas de Ourinhos, Bauru e Pirassununga. Escoa os produtos da agricultura, pecuária e indústria entre os três estados. A rodovia também liga o Oeste do Paraná e de São Paulo com o Paraguai. O Paraguai importa a maioria dos produtos que consome do Brasil.  

Licitação para a concessão do Hospital Municipal de Cafelândia é suspensa

Licitação para a concessão do Hospital Municipal de Cafelândia é suspensa
Do Portal da CATVE: Indícios de irregularidade levaram o Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) a emitir medida cautelar que suspende a licitação do Município de Cafelândia, Oeste do Paraná, para a concessão administrativa da sede do hospital municipal, pelo valor máximo de R$ 570.000,00 mensais, totalizando R$ 6.840.000,00 ao ano. O hospital ficou pronto em 2017 mas nunca funcionou. A cautelar foi concedida pelo conselheiro Ivens Linhares, em 11 de setembro, e homologada na sessão do Tribunal Pleno da última quarta-feira (20). O TCE-PR acatou Representação da Lei nº 8.666/93 (Lei de Licitações e Contratos) formulada pelo vereador Rodrigo Jair Diefenthaler em face da Concorrência Pública nº 2/23 da Prefeitura de Cafelândia, por meio da qual noticiou supostas irregularidades no certame.   Linhares ressaltou que houve aparente ofensa às disposições do artigo 6º, IX, da Lei nº 8.666/93, em razão da deficiência na delimitação do objeto e na definição do regime jurídico aplicável à contratação. O conselheiro também destacou que houve possível deficiência na formação do preço máximo do certame, pois o município não realizou a devida pesquisa de mercado e nem indicou a composição dos custos unitários que serviriam de base para a formação do preço, em violação ao que dispõe o artigo 7º, parágrafo 2º, inciso II, da Lei nº 8.666/93. O relator frisou, ainda, que não foi devidamente justificada a atribuição de peso 70% para nota técnica e de 30% para o preço, como critério de julgamento. Ele afirmou que a atribuição de pesos diferentes, com preponderância à técnica em relação ao preço, sem a devida fundamentação, pode evidenciar ofensa à contratação mais vantajosa para a administração, além de restringir indevidamente o caráter competitivo do certame, em afronta às disposições do artigo 3º da Lei nº 8.666/93. O Tribunal determinou a citação do Município de Cafelândia, para ciência e cumprimento imediato da cautelar; e dos responsáveis pela licitação, para apresentação de justificativas em relação às irregularidades apontadas em até 15 dias. Caso não seja revogada, os efeitos da medida cautelar perduram até que o Tribunal decida sobre o mérito do processo.

Instalada a Frente Parlamentar do Hidrogênio Renovável com o objetivo de estabelecer regras, instrumentos administrativos e incentivos para a cadeia produtiva do hidrogênio renovável

Instalada a Frente Parlamentar do Hidrogênio Renovável com o objetivo de estabelecer regras, instrumentos administrativos e incentivos para a cadeia produtiva do hidrogênio renovável
A audiência pública sobre a cadeia de produção do hidrogênio renovável no Paraná - avanços da Lei nº 21.454/2023 e a instalação da Frente Parlamentar do Hidrogênio Renovável, aconteceu no Plenário da Assembleia Legislativa, nesta segunda-feira, 25.  Proposta pelo primeiro-secretário, deputado Alexandre Curi (PSD), e pela segunda-secretária, deputada Maria Victoria (PP), a audiência teve por objetivo debater a produção de hidrogênio renovável, a regulamentação da Lei n.º 21.454/2023 e a instalação da Frente Parlamentar do Hidrogênio Renovável. O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Ademar Luiz Traiano (PSD) esteve presente na abertura do evento e afirmou que “o assunto hidrogênio verde é um tema recorrente no mundo, nós não temos outro caminho a não ser estas alternativas voltadas para a energia limpa. A lei proposta pela deputada Maria Victoria é revolucionária, o Paraná dá um salto de vanguarda e tenho certeza absoluta de que nós estamos no caminho certo. A presença hoje de todas as entidades representativas do setor, especialmente do Agro, fortalece a iniciativa da Assembleia e vamos trabalhar para que ela seja implementada com a maior rapidez possível”. O primeiro-secretário da Assembleia, deputado Alexandre Curi (PSD), signatário do projeto de lei e da audiência pública, participou da abertura enaltecendo a importância de legislação dedicada ao tema e afirmou que “o Paraná está pronto para abraçar a causa do hidrogênio verde. A lei estadual nº 21.454 é um marco significativo nesse caminho que consolida o Paraná como um farol na busca por soluções sustentáveis oferecendo segurança jurídica, incentivos valiosos a todos os investidores que desejarem participar desta transformação tanto no campo energético, quanto ambiental. O nosso estado agora tem a prerrogativa de promover incentivos, supervisionar e apoiar a cadeia do hidrogênio renovável, bem como, atrair investimentos para produção, distribuição e comercialização desta nova fonte de energia limpa”. A presidente da audiência pública e segunda secretária da Assembleia Legislativa, deputada Maria Victoria (PP) disse que “esta audiência pública reúne especialistas, pesquisadores e pessoas do setor produtivo para tratar deste tema tão inovador que é o hidrogênio renovável. O Paraná saiu na frente, é o primeiro estado da federação a legislar sobre este assunto, nós estamos na mesma velocidade da Europa e dos Estados Unidos da América e pretendemos continuar dessa maneira, por isso este encontro é fundamental para que a gente possa regulamentar e colocar em prática tudo aquilo que a lei exige no Paraná”. “Com a instalação da Frente Parlamentar nós vamos fazer um acompanhamento deste setor que é de fundamental importância discutir neste momento. Esta Frente reúne diversos deputados com o objetivo de integrar as ações do Legislativo, auxiliar na atualização constante do ambiente para o desenvolvimento e uso do hidrogênio renovável na nossa economia”, conclui a deputada Maria Victória”. Frente Parlamentar Ato contínuo ao início da audiência pública foi realizada a assinatura formal da instalação da Frente Parlamentar do Hidrogênio Renovável constituída pelo Ato do Presidente nº 11/2023 e publicada no DOA edição nº 2691, de 30 de maio de 2023. A Frente ficou constituída pela deputada Maria Victoria (PP) coordenadora e os deputados Alexandre Curi (PSD), Luís Corti (PSB), Alisson Wandscheer (Solidariedade), Cloara Pinheiro (PSD), Do Carmo (União), Fábio Oliveira (Podemos), Delegado Jacovós (PL), Flavia Francischini (União), Luiz Fernando Guerra (União) e Matheus Vermelho (PP). O presidente da Comissão de Minas, Energia e Água da Assembleia, deputado Luís Corti (PSB), signatário da Lei nº 21.454/2023 em conjunto com o deputado Alexandre Curi e a deputada Maria Victória, declarou que “é emergencial a tomada de posição no uso de hidrogênio verde ou renovável. Existem dificuldades tecnológicas para fazer o armazenamento e muitas pesquisas ainda devem ser feitas para seu pleno uso. Mas a cadeia de produção do hidrogênio é tecnicamente viável, ecologicamente necessária e economicamente, um grande negócio”. O presidente da Comissão de Orçamento da Assembleia, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSD), participou da audiência pública e afirmou que “indiscutivelmente vivemos a era da transição energética. O petróleo não vai acabar, mas o finito é a nossa biosfera. O hidrogênio verde ainda é de alto custo, logística complicada e armazenamento caro. Para resolver isso é preciso termos escala. Sustentabilidade e escala econômica possível. O grande desafio é integrar o poder público com o setor privado para que tenhamos modelos viáveis no uso dessa tecnologia”. O presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior, deputado Fábio Oliveira (Podemos), declarou que “ao falarmos em hidrogênio, temos uma discussão que no Brasil está se iniciando. Em nosso país o foco na pesquisa e inovação tecnológica ainda não é o nosso forte. Uma das metas da Comissão que presido aqui na Assembleia é o de transformar o Paraná em um estado que desenvolve tecnologia. Quando falamos de produção de hidrogênio renovável, podemos afirmar que é a mais pura tecnologia sendo investida e desenvolvida em nível mundial para a perpetuação do ser humano na face da Terra. Mais além disso, hidrogênio renovável é a sobrevivência humana com qualidade. Se não pensarmos em tecnologias limpas, não teremos qualidade de vida, por isso, independente do preço que se tenha que pagar, nós precisamos aproveitar e adequar as pesquisas e tecnologias já existentes à nossa realidade e aprender com quem já está à frente nesse assunto”. O secretário de estado do Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge, disse que “discutir energias renováveis é muito importante. O estado do Paraná já percebeu que a matriz energética precisa ser mudada. Ter uma Frente Parlamentar na Assembleia Legislativa preocupada com as mudanças climáticas, com a mudança da matriz energética, energias renováveis e com a questão do hidrogênio verde com este debate público tendo vários especialistas é fundamental para que a gente possa qualificar cada vez mais este entendimento sobre o tema”. O diretor técnico-científico da Associação Brasileira do Hidrogênio (ABH2) e professor da Universidade Federal do Paraná, doutor Helton José Alves recebeu diploma de Menção Honrosa com “Votos de Congratulações pela contribuição inestimável ao estado do Paraná na pesquisa e construção da cadeia de hidrogênio renovável” e palestrou a respeito. “Brasil está entre os países mais competitivos para a produção de hidrogênio renovável no mundo. O diferencial brasileiro é ter potencial para grande expansão da energia eólica e fotovoltaica e a biomassa (residual) com grande volume gerado de forma contínua, disponível em todo o país com versatilidade para a obtenção de diversos produtos. No Paraná, a tecnologia de produção de hidrogênio a partir do biogás rural e seu uso em célula a combustível para a geração descentralizada de energia elétrica é um grande diferencial competitivo”, explicou o professor Helton José Alves. A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) participou da audiência pública com a presença de diversas lideranças rurais paranaenses e 120 presidentes, diretores e produtores rurais dos sindicatos de Colombo, São José dos Pinhais, Campo Largo, Rio Negro, Araucária, Bituruna, Irati, Guarapuava, Pato Branco, Cianorte, Marialva, Mandaguaçu, Paranavaí, Londrina, Ivaiporã, Campo Mourão, Ponta Grossa, Tibagi, Cambará, Jacarezinho e Carlópolis. O presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR, Ágide Meneguette pontuou a necessidade de se fomentar a tecnologia verde na matriz energética do Estado. “A Lei sancionada na Assembleia Legislativa do Paraná é um marco legal para conseguimos linhas de financiamento que vão ajudar a desenvolver a tecnologia verde no Estado. Temos um processo agroindustrial muito forte que exige novas soluções energéticas. Já somos o segundo maior produtor de energia solar do país. Agora precisamos avançar no hidrogênio verde, por conta da situação atual do Estado”. Esse é um trabalho que não tem partido, porque está focado no desenvolvimento da economia do Paraná”, reforçou o dirigente, Ágide Meneguette.  

Não poderia ser diferente. Prefeitos enaltecem o repasse da dinheirama, que totaliza R$ 455 milhões, aos municípios paranaenses

Não poderia ser diferente. Prefeitos enaltecem o repasse da dinheirama, que totaliza R$ 455 milhões, aos municípios paranaenses
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Os valores serão utilizados para reforçar o custeio do transporte escolar dos alunos da educação básica, realização de exames e consultas, compra de medicamentos, assistência farmacêutica e financiamento das ambulâncias do SAMU. Objetivo é amenizar orçamento das prefeituras após queda dos repasses do FPM. Ouçam a matéria produzida pelo jornalista Victor Luís.

Professor Edgard Guimarães, um dos maiores expoentes de sua área, será homenageado no XXIV Congresso Paranaense de Direito Administrativo

Professor Edgard Guimarães, um dos maiores expoentes de sua área, será homenageado no XXIV Congresso Paranaense de Direito Administrativo
O Instituto Paranaense de Direito Administrativo promoverá seu tradicional Congresso de Direito Administrativo, em que participarão profissionais e estudantes de direito em três dias de grandes discussões e aprendizado. O Professor homenageado desta Edição é o Dr. Edgar Guimarães, um dos maiores expoentes do Direito Brasileiro. Serão mais de 20 horas de atividades, do dia 18 ao dia 20 de outubro, tratando sobre as principais alterações legislativas, novos perfis de destaque no Direito Administrativo e propostas de solução para os antigos e novos problemas sobre os temas abordados. O Evento este ano está sendo realizado em parceria com a Escola do Legislativo e acontecerá nas dependências da Assembleia Legislativa do Paraná. Maiores informações AQUI

Prefeitada comparece em peso ao Centro Cívico e Ratinho Junior promete repasse de cerca de R$ 455 milhões

Prefeitada comparece em peso ao Centro Cívico e Ratinho Junior promete repasse de cerca de R$ 455 milhões
O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou nesta segunda-feira (25) que o Governo do Estado repassará cerca de R$ 455 milhões aos municípios paranaenses para custeio da educação e da saúde até o fim de 2023. A informação foi confirmada em um encontro com prefeitos, vice-prefeitos e secretários das 399 prefeituras do Paraná, no Palácio Iguaçu. Segundo Ratinho Junior, o aumento de repasses nas duas áreas é uma forma encontrada pelo Estado para compensar parte da diminuição dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), do governo federal, em decorrência da queda de arrecadação tributária. “Fechamos uma parceria muito importante com os 399 municípios do Paraná para amenizar uma queda orçamentária das prefeituras que está ocorrendo no Brasil inteiro. Estes repasses extras que anunciamos hoje vão ajudar a custear justamente as duas áreas que mais carecem de investimento pelas prefeituras, que são a saúde e a educação, e que os municípios sozinhos não conseguem fazer”, afirmou o governador. “O dinheiro vai ser usado no reforço do transporte escolar, na realização de consultas e exames, principalmente aquelas pré-operatórias, nos repasses feitos ao consórcio de saúde para compra de medicamentos e nas ambulâncias do SAMU que atendem urgências e emergências”, acrescentou Ratinho Junior. O presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP) e prefeito de Santa Cecília do Pavão, Edimar dos Santos, representou os demais gestores municipais nas assinaturas que efetivaram a transferência de recursos. Para ele, os recursos estaduais vêm em momento oportuno para equalizar o orçamento das prefeituras e garantir a manutenção dos serviços básicos à população. “Com a queda de arrecadação do FPM, o Governo do Estado comparece com um montante importante que permitirá aos prefeitos reequilibrarem as suas contas e continuarem a prestar serviços de qualidade na saúde e na educação”, disse. “Os recursos serão repassados proporcionalmente desde Nova Aliança do Ivaí, que é a cidade menos populosa, até a nossa Capital Curitiba, demonstrando o respeito com todos cidadãos os paranaenses”.   SAÚDE  De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, os recursos para a área serão utilizados em quatro frentes distintas, totalizando aproximadamente R$ 243 milhões. “Esta parceria vai permitir o aumento nos repasses do custeio das ambulâncias alfa, que são usados em situações de maior urgência, na compra de medicamentos, na assistência farmacêutica e nas consultas e exames de média e alta complexidade que vão ajudar principalmente o pré-operatório do programa Opera Paraná”, explicou. O maior volume, de R$ 150 milhões, refere-se ao custeio de consultas e exames especializados. O pagamento será feito em parcela única no início de outubro proporcionalmente à população atual de cada município de acordo com dados do Censo 2022 do IBGE, com repasse de R$ 13,10 per capita. O Governo do Estado também vai ampliar em 29% o repasse para financiamento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). O custeio de cada ambulância com equipe médica, que era de R$ 72 mil por mês, passará para R$ 92,8 mil, que somam R$ 16,2 milhões neste ano. Com o aporte, fica garantida também a manutenção das ambulâncias que prestam atendimento nas rodovias do antigo Anel de Integração até a conclusão das novas concessões rodoviárias. Outro aumento ocorre no repasse anual para o Consórcio Paraná Saúde, responsável por centralizar as compras de medicamentos utilizados na atenção básica em 398 municípios. O aumento será de mais de 100%, passando de R$ 27 milhões para R$ 57 milhões neste ano, o que permitirá aos municípios a aquisição de medicamentos em alta escala, reduzindo em até 40% os custos dos insumos para distribuição à população. Soma-se a este pacote mais R$ 11 milhões destinados especificamente à Curitiba, que não integra o consórcio. A Sesa também confirmou que aumentará o repasse para o Incentivo à Organização da Assistência Farmacêutica (IOAF) em 22,5% neste ano. Ele integra o Programa Farmácia do Paraná e tem como objetivo aportar recursos para a melhoria na organização da Assistência Farmacêutica dos municípios. Durante anos, os repasses do IOAF variaram entre R$ 2 milhões a R$ 3 milhões por ano. Em 2022, o recursos saltou para R$ 16 milhões e, agora, passou por novo reajuste para R$ 19,6 milhões, sendo 64% do valor para manutenção e 36% para investimentos.

Joanneliese Freitas, Professora da UFPR avalia que dificuldade em encarar a própria dor, a desigualdade social e a omissão de governantes faz com que muitos brasileiros já considerem a crise sanitária de Covid-19 “passado”, evitando tirar lições

Joanneliese Freitas, Professora da UFPR avalia que dificuldade em encarar a própria dor, a desigualdade social e a omissão de governantes faz com que muitos brasileiros já considerem a crise sanitária de Covid-19 “passado”, evitando tirar lições
Professora do Departamento de Psicologia da UFPR avalia que dificuldade em encarar a própria dor, a desigualdade social e a omissão de governantes faz com que muitos brasileiros já considerem a crise sanitária de Covid-19 “passado”, evitando tirar lições A solidão de todos e o desamparo de muitos, ambas situações da crise de Covid-19, têm seu espaço no pacote chamado de “legado” da pandemia. É esse conjunto de problemas para a saúde pública que o Brasil precisará enfrentar nos próximos anos — aumento de fatores de risco para suicídio, mais pessoas com ansiedade e depressão. Porém: teremos políticas públicas para isso? Estamos dispostos a revisitar nossas dores para cobrar das autoridades o que é preciso? A professora Joanneliese de Lucas Freitas, do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), se dedica ao estudo da psicologia da morte e coordena projetos de extensão da área há cerca de dez anos. Lida, portanto, com pessoas que enfrentam essa questão em diferentes grupos sociais. Entre 2020 e 2021, o projeto “Luto: vivências e possibilidades” manteve um canal de atendimento para enlutados por Covid-19 que acolheu pessoas de todo o Brasil e hoje é responsável pelo plantão no Centro de Psicologia Aplicada (CPA) da UFPR. Joanneliese acredita que, a despeito do grave cenário para a saúde mental no país, já está em curso um processo de invisibilização das experiências decorrentes da crise sanitária. Os indícios disso vão além do fato de a pandemia ainda não ter acabado, mas já pouco se falar dela. As denúncias também vão se apagando, assim como as necessidades dos grupos mais atingidos pelos efeitos psicológicos — os brasileiros em vulnerabilidade social, as vítimas de violência doméstica, os indígenas, os idosos, as pessoas com doenças crônicas, os profissionais de saúde, as crianças. Nesta entrevista, Joanneliese faz um balanço das questões de saúde mental relacionadas à pandemia, os 20 anos da campanha Setembro Amarelo e aproveita para desfazer mitos, como o de que o luto ocorre em etapas: “É uma experiência intrínseca à vida”. Leia a entrevista completa no site da Ciência UFPR Conheça e acompanhe os canais da Ciência UFPR aqui

O Prêmio Orgulho da Terra Paraná, que distingue produtores rurais com melhores práticas no agronegócio, tem neste ano, pela segunda vez, uma categoria dedicada às mulheres

O Prêmio Orgulho da Terra Paraná, que distingue produtores rurais com melhores práticas no agronegócio, tem neste ano, pela segunda vez, uma categoria dedicada às mulheres
O Prêmio Orgulho da Terra Paraná, que distingue produtores rurais com melhores práticas no agronegócio, tem neste ano, pela segunda vez, uma categoria dedicada às mulheres. Ela valoriza a contribuição das mulheres no setor que é o carro-chefe da economia paranaense e faz do Estado um destaque em produção de alimentos, tecnologia, inovação e sustentabilidade. São 17 categorias no total. Os técnicos do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater) e do Sistema Ocepar são os responsáveis por indicar os homenageados e avaliar os empreendimentos sob a perspectiva social, ambiental e econômica. Em 2022, a categoria Mulheres no Agro homenageou a zootecnista Andressa Seliger Barbosa, que criou junto à prefeitura de Ponta Grossa uma feira especializada em suculentas. Com a pandemia, a feira teve de ser interrompida e Andressa expandiu seu negócio através das redes sociais. Atualmente também faz parte da Feira do Produtor de Ponta Grossa. “Muitos destes clientes hoje vêm conhecer nossa estufa. A homenagem também foi importante para que eu participasse ainda mais do universo das mulheres no agro", afirma. Outra categoria entre as 17 do Prêmio Orgulho da Terra é a do café. Na edição do ano passado, a produtora Sirlei da Cruz Carvalho, de Joaquim Távora, foi homenageada junto com o marido, Edson Messias de Carvalho. Ela é coordenadora do grupo Mulheres do Café, projeto do IDR-Paraná que há dez anos promove cursos, capacitações e encontros para incentivar mulheres que desejam empreender na produção de cafés especiais.   No Paraná, mais de 40 mil mulheres do campo conduzem o próprio negócios, segundo dados do Censo Agropecuário. Além disso, a contribuição feminina é fundamental para os empreendimentos familiares no meio rural. A técnica Flávia Leão Almeida Silva, do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater), dá assistência a diversos produtores do Estado e observa que as mulheres estão ganhando visibilidade. “Elas estão mais inseridas e engajadas. Elas são líderes do campo, trabalham de maneira comunitária e desenvolvem projetos muito importantes para o Estado”, acrescenta.   A terceira edição do Prêmio Orgulho da Terra, que acontece em 21 de novembro, vai homenagear, ainda, as seguintes categorias: aves, erva-mate, feijão, bovinocultura de leite, suínos, piscicultura, agricultura orgânica, agroindústria, bovinocultura de corte, inclusão social, sericicultura, soja e milho, sucessão, tecnologia e turismo rural. O tema deste ano é “Desenvolver sem esgotar”. O prêmio é uma iniciativa do Grupo RIC e do Governo do Estado.

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