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É mentira que Adonai Ayres de Arruda criou um balacobaco da Serra do Mar

Um trem turístico com 943 passageiros está preso na Serra do Mar, no litoral do Paraná, desde o começo da tarde desta quinta-feira (13/07/23). De acordo com a Serra Verde Express, empresa responsável pelo veículo, o trem possui 22 vagões e voltava de Morretes para Curitiba.

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Comentário desta quinta-feira (13/07/23) do jornalista Genésio Araújo Junior, direto de Brasília.

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Novas “coisinhas” com jeitão de cambalacho no MEC do governo Bolsonaro. A bronca passa de R$ 7 bilhões

O órgão fiscalizador pede a anulação das liberações de obras de educação autorizadas sem critérios técnicos, e com suspeitas de corrupção, durante o governo Jair Bolsonaro (PL). As anulações se referem a autorizações no valor total de R$ 7,2 bilhões, informa os jornalistas Constança Rezende e Paulo Saldanha. A matéria, que eles assinam para a Folha de São Paulo, dá que conta ainda que o processo no TCU apura medidas da gestão do então ministro da Educação Milton Ribeiro, que deixou o cargo em 2022 desgastado com a atuação na pasta de pastores que não possuíam cargo formal no governo. Para atender aliados políticos e lobistas, o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) liberou milhares de novas obras ao fracionar empenhos (que reservam o dinheiro de obras) em pequenas quantias, na maioria das vezes de R$ 30 mil.

“Esparramo total” em Paranaguá

“Esparramo total” em Paranaguá
A Polícia Federal e a Receita Federal deflagram nesta quinta-feira (13/07/23) a Operação Woodpecker, que incide sobre um grupo criminoso responsável por operacionalizar ações de tráfico internacional de drogas pelo Porto de Paranaguá/PR, utilizando-se do método de ocultação dos carregamentos de cocaína em cargas de madeira para exportação. Na data de hoje, estão sendo cumpridos 7 (sete) mandados de prisão temporária e 9 (nove) mandados de busca e apreensão em endereços situados nas cidades de Paranaguá/PR, Pontal do Paraná/PR, Balneário Camboriú/SC e Guarujá/SP. Também foram decretadas medidas patrimoniais de sequestro de imóveis, bloqueio de bens e valores existentes nas contas bancárias e aplicações financeiras das pessoas físicas e jurídicas investigadas. As investigações revelaram que os integrantes do grupo criminoso eram vinculados a uma empresa que realizava o transporte de contêineres com cargas de madeira até o Porto de Paranaguá para serem exportadas. Nessa condição, os investigados manipulavam os agendamentos de entrada dos caminhões da empresa no referido porto com a intenção de retardar que os contêineres fossem descarregados, e nesse meio tempo o grupo criminoso efetuava a ocultação dos carregamentos de cocaína no interior das cargas de madeira. O atraso na descarga dos contêineres tinha como finalidade ganhar tempo hábil para concretizarem a ação criminosa, sendo levados para locais onde eram abertos, desmontados os paletes de madeira e serradas as tábuas para o preparo dos compartimentos ocultos e acondicionamento da droga, depois as tábuas eram novamente arqueadas e os paletes remontados. Concluído o preparo da carga com a droga, o contêiner era transportado até o Porto de Paranaguá/PR para ser remetido ao exterior. Trata-se método criminoso ardiloso e com consequências bastante prejudiciais ao comércio exterior e as empresas idôneas que atuam nesta atividade, pois danificam a carga lícita para colocação dissimulada da droga. Foram identificadas pelo menos 05 (cinco) apreensões de droga vinculadas a atuação do grupo investigado, totalizando mais de 3 (três) toneladas de cocaína. As investigações também constaram que alguns dos integrantes estavam aplicando os recursos auferidos com tráfico internacional de drogas no setor imobiliário, em especial adquirindo e construindo imóveis para locação, proporcionando, assim, rendimentos mensais com aparência lícita. Os investigados na operação deflagrada hoje responderão, cada qual dentro da sua esfera de responsabilidade, pelos crimes de organização criminosa, tráfico internacional de drogas e associação para fins de tráfico, com penas que podem chegar a 50 anos de reclusão.  

Turismo do Paraná teve o 2º maior crescimento do País, de janeiro a maio, aponta pesquisa do IBGE

Dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (12) demonstram que o setor de turismo do Paraná teve o segundo maior crescimento do Brasil nos cinco primeiros meses de 2023. Entre janeiro e maio de 2023, o Estado acumula um avanço de 13,6% em relação ao mesmo período do ano passado, ficando atrás apenas de Minas Gerais, com aumento de 19,7%, e bem acima da média nacional, que foi de 8,4%. No comparativo entre maio deste ano com o desempenho do mesmo mês em 2022, o crescimento do Paraná também foi de 13,6%, também acima da média nacional, que foi de 8,6%, e o melhor resultado para o Sul do País, à frente de Santa Catarina (6,3%) e Rio Grande do Sul (2,6%). Neste recorte, Minas Gerais também apresentou o melhor índice, com 17% de aumento no volume de atividades, seguida por Espírito Santo (16,5%), Rio de Janeiro (15%) e Bahia, que praticamente empata com o Paraná com os mesmos 13,6% de variação positiva. Segundo o governador Carlos Massa Ratinho Junior, a melhora dos indicadores representa que o Estado está no caminho certo ao investir no setor. “Não são apenas as grandes obras que impulsionam o turismo. Investimentos pontuais são muitas vezes um diferencial para fazer com que diferentes segmentos turísticos, como o de natureza, rural, religioso e gastronômico, vão para frente e contribuam com o desenvolvimento dos nossos municípios”, afirma. “Estamos recebendo muitos turistas estrangeiros, com novos voos internacionais, mas não abrimos mão do turismo doméstico, que também tem um enorme potencial econômico”, acrescenta o governador. O principal símbolo do turismo paranaense e que ajuda a explicar o destaque do Estado em nível nacional é o Parque Nacional do Iguaçu, que bateu recorde de visitação para o mês de maio em 2023. No período, mais de 114 mil pessoas de 94 países estiveram no local, atraídos principalmente pelas Cataratas do Iguaçu, considerada uma das sete maravilhas naturais e um patrimônio da humanidade. O volume de visitantes no parque foi 45% maior do que em maio de 2022 e superou até mesmo os patamares pré-pandemia, cujo recorde anterior havia sido registrado em 2019, com 108 mil visitantes no mesmo mês. No acumulado do primeiro semestre de 2023, mais de 850 mil pessoas já visitaram o cartão-postal.   “O número de visitantes em Foz do Iguaçu está superando os dados anteriores à pandemia. E isso se reflete em outras regiões, com o turismo crescendo muito também em Curitiba, Ponta Grossa e nos municípios que contam com lagos e represas que são utilizados para atividades de lazer”, diz o governador. Um exemplo que corrobora com a avaliação de Ratinho Junior é que outro destino que bateu recordes de turistas foi o Parque Vila Velha, nos Campos Gerais. Dados da Unidade de Conservação mostram que o local foi o destino de 5.424 pessoas em maio deste ano, quase o dobro do mesmo mês em 2019, que foi de 2.396 visitantes. Apenas no feriado de Corpus Christi, entre 8 e 11 de junho, 3.951 turistas passearam pelo local. No âmbito do turismo internacional, o Paraná também se destaca. Dados da Secretaria de Estado do Turismo apontam que o Estado foi a terceira principal “porta de entrada” de turistas estrangeiros no Brasil em 2022. Com 522 mil visitantes de outros países adentrando ao País via aeroportos, portos e rodovias paranaenses no último ano, o Estado ficou atrás apenas de São Paulo, com 1,5 milhão de turistas estrangeiros, e Rio de Janeiro, com 652 mil. Apesar dos bons números conquistados, o Governo do Estado continua focado em melhorar ainda mais o desempenho do setor. Entre as iniciativas mais recentes, estão a abertura de 4 mil vagas para cursos gratuitos de qualificação em turismo em parceria com a Fecomércio-PR e o Senac-PR e a promoção de um encontro com gestores do setor em Curitiba, para discutir maneiras de avançar ainda mais. SERVIÇOS – O bom desempenho do turismo ajudou a alavancar o índice geral de serviços no Paraná em maio, cujo volume ficou 13,3% acima do registrado em maio do ano passado. No acumulado do ano, o aumento em relação ao volume das atividades foi de 11,2% quando comparado aos cinco primeiros meses de 2022. Em todas as cinco categorias de atividades de serviço estabelecidas na análise do IBGE houve crescimento em âmbito estadual tanto no comparativo entre os meses de maio quanto no acumulado anual. Em 2023, o aumento foi de 5,5% para os serviços prestados às famílias; 5,7% nos serviços de informação e comunicação; 16,8% nos serviços profissionais, administrativos e complementares; 13% nos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio; e 0,6% para outros serviços.

Curiosos descobrem que 78,5% das famílias brasileiras estão endividadas

O percentual de famílias que relataram ter dívidas a vencer avançou 0,2 ponto percentual (pp) em junho, atingindo 78,5% das famílias no país. As que se consideram muito endividadas são 18,5% desse total. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que divulgou os números nesta terça-feira (11), este é o maior volume da série histórica, iniciada em janeiro de 2010. Os dados fazem parte da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada mensalmente pela CNC.

De acordo com a CNC, o aumento do número de endividados interrompeu uma sequência de quatro meses de estabilidade do indicador.

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a economia brasileira passa por um cenário de endividamento e inadimplência crescente e isso atinge a capacidade de consumo das famílias. "O equilíbrio entre os objetivos de estabilidade de preços e o crescimento econômico é um desafio a ser perseguido e que será determinante para a retomada do desenvolvimento do País", aponta texto divulgado pela CNC sobre o resultado de junho Renda

A pesquisa mostrou que, mesmo com o aumento do endividamento em junho, um mês antes do que a CNC estimava, a parcela média da renda comprometida com dívidas registrou o menor percentual desde setembro de 2020, ao atingir 29,6%.

Segundo a economista Izis Ferreira, responsável pela pesquisa, isso pode ser explicado pelo comportamento da renda de parte dos consumidores. "Isso é resultado da melhora da renda dos consumidores que recebem até 10 salários mínimos, que ocorre por conta da dinâmica favorável da inflação em desaceleração desde o fim do ano passado", observou.

Inadimplência

O volume da inadimplência seguiu o movimento de avanço do endividamento em junho. O total de famílias com dívidas atrasadas chegou a 29,2%, o que significa alta de 0,1 pp. Do total de consumidores com dívidas atrasadas, 4 em cada 10 entraram em junho sem condições de pagar os compromissos de meses anteriores, maior proporção desde agosto de 2021.

Izis Ferreira disse, porém, que a evolução positiva do mercado de trabalho e o alívio da inflação, que resultaram na melhora da renda disponível, não foram suficientes para retirar da inadimplência os consumidores com dívidas atrasadas há mais tempo.

"A proporção de consumidores com dívidas atrasadas voltou a crescer após seis meses de queda, assim como o contingente dos que afirmam que não terão condições de quitar dívidas atrasadas de meses anteriores", afirmou a economista. Para ela, os juros elevados continuam dificultando a melhora desse quadro.

Também cresceu o número de consumidores com atrasos há mais de 90 dias, que, em junho, atingiu 46% do total de inadimplentes. De acordo com Izis, isso quer dizer que a cada 100 consumidores com dívidas atrasadas, 46 estão com atrasos há mais de três meses. "E a proporção vem crescendo."

Regiões

As regiões Sul e a Sudeste foram as que tiveram maior número de famílias endividadas. A população de Minas Gerais é a maior endividada entre os estados. São 94,9% do total. Na sequência, ficaram o Paraná, com 94,7%; e o Rio Grande do Sul, com 93,9%. Mato Grosso do Sul teve o menor índice de endividamento do país (59,1%), seguido por Pará (62%) e Piauí (65%).

Faixas de renda

Em todas as faixas de renda pesquisadas, o volume de endividados aumentou no semestre, o que indica "tendência de alta na segunda metade do ano". Na comparação com o mesmo período do ano passado, o maior crescimento na proporção de endividados ficou com os consumidores com renda mensal de 5 a 10 salários (2,1 pontos percentuais).

"Com a absorção de pessoas com menor nível de escolaridade pelo mercado de trabalho e programas de transferência de renda mais robustos, um avanço mais expressivo entre as famílias de renda baixa vem sendo contido", completou a economista no texto da CNC.equência de quatro meses de estabilidade do indicador. Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a economia brasileira passa por um cenário de endividamento e inadimplência crescente, e isso atinge a capacidade de consumo das famílias. "O equilíbrio entre os objetivos de estabilidade de preços e o crescimento econômico é um desafio a ser perseguido e será determinante para a retomada do desenvolvimento do País", destaca texto divulgado pela CNC sobre o resultado de junho. (com Agência Brasil)

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Comentário desta quarta-feira (12/07/23) do jornalista Genésio Araújo Junior, direto de Brasília.

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Suspensa licitação milionária. O Dnit suspendeu a realização de uma licitação de R$ 510 milhões para instalação de radares eletrônicos em rodovias federais após suspeitas de sobrepreço e de irregularidades na formatação do edital…

O Dnit suspendeu a realização de uma licitação de R$ 510 milhões para instalação de radares eletrônicos em rodovias federais após suspeitas de sobrepreço e de irregularidades na formatação do edital.

As informações são do portal do UOL.

O órgão atualmente está sob influência política do MDB e é subordinado ao Ministério da Infraestrutura, comandado pelo ministro Renan Filho (MDB-AL). O diretor-geral do Dnit, Fabrício Galvão, ocupou cargos de secretário de Infraestrutura no governo de Alagoas e superintendente do Dnit no estado.

33 milhões de brasileiros não têm água tratada, e 93 milhões estão sem esgoto.

A informação é do G1.
Três anos após a aprovação do Novo Marco Legal do Saneamento Básico, o nível de investimento brasileiro na área ainda está muito abaixo do necessário para cumprir as metas de universalização estabelecidas pela legislação. O valor investido por ano em obras, serviços, investimentos e expansão dos serviços de água e de esgoto precisaria mais do que dobrar até 2033 para conseguir universalizar os serviços, aponta estudo do Instituto Trata Brasil com a GO Associados publicado nesta quarta-feira (12/07/23).

O Paraná atraiu R$ 6,16 bilhões de investimentos privados no primeiro semestre do ano pelo programa Paraná Competitivo

O Paraná atraiu R$ 6,16 bilhões de investimentos privados no primeiro semestre do ano pelo programa Paraná Competitivo através da Invest Paraná, a agência de negócios do Governo, vinculada à Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (Seic), e a Secretaria da Fazenda. O montante se refere a 47 empresas – em especial indústrias –, que vão gerar 12,1 mil novos empregos em 24 municípios paranaenses nos seis primeiros meses do ano. Pelo Paraná Competitivo, a Invest Paraná encaminha para validação da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) solicitações de benefícios fiscais sustentados por lei e sem renúncia fiscal para empresas que queiram se instalar ou expandir a operação no Estado. Os incentivos pleiteados são avaliados levando-se em conta as prioridades da gestão estadual, como o tipo de investimento, o setor econômico, a quantidade de empregos que serão criados, impactos econômicos e sociais, bem como aspectos de sustentabilidade e o grau de inovação da atividade. O objetivo do programa é tornar o Paraná mais atrativo para novos empreendimentos e, assim, gerar desenvolvimento econômico e social a partir da geração de empregos e renda. Nem todos os investimentos passam necessariamente pelo Paraná Competitivo. O secretário estadual da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros, avalia que o ambiente de negócios favorável fez o Paraná ter bom resultado nos primeiros seis meses do ano, além da infraestrutura adequada e mão de obra qualificada. “Esses investimentos no primeiro semestre envolvem 12 mil empregos, ou seja, oportunidade de renda para muitas pessoas. E são 12 mil empregos diretos, fora os indiretos. Esses investimentos da iniciativa privada em diversas áreas ajudam a diversificar o nosso PIB, que já cresceu 9% no primeiro trimestre. E com esses investimentos vamos poder colher ainda mais bons frutos ao Paraná, que alcançou o status de quarta maior economia do país”, ressalta Barros. “Por isso é importante que o empresário que queira investir procure a Invest Paraná, porque temos um incentivo fiscal conforme a característica do empreendimento dele, já que somos o Estado que mais cede incentivos fiscais no país”, acrescenta o secretário.   INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS – Março foi o mês que mais captou investimentos ao Paraná até aqui em 2023. Nesse mês, o Estado recebeu R$ 1,7 bilhão de investimentos de grandes empresas, o que criou 2,6 mil novas frentes de trabalho. Entre os investimentos garantidos em março está o aporte de R$ 1 bilhão da multinacional japonesa Sumitomo Rubber para ampliar a produção de pneus da marca Dunlop em Fazenda Rio Grande, Região Metropolitana de Curitiba. O planejamento do grupo é elevar a produção diária da fábrica de 18 mil para 23 mil pneus para veículos de passeio e mais do que dobrar a produção de pneus para caminhões e ônibus, saltando de 1 mil para 2,2 mil unidades por dia. Com isso, o número de colaboradores na planta industrial de Fazenda Rio Grande vai subir de 1,6 mil para 2 mil. Esse é o segundo aporte bilionário da Sumitomo Rubber na unidade paranaense em dois anos. O R$ 1 bilhão anunciado em 2023 foi negociado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior em missão oficial do Governo do Estado ao Japão em março. Em junho, a diretoria da Sumitomo Rubber visitou o governador no Palácio Iguaçu para formalizar a ampliação da fábrica em Fazenda Rio Grande. "Estamos seguindo nosso planejamento de expansão, visando o desenvolvimento dos negócios no Paraná e no Brasil, bem como a geração de empregos, contribuindo significativamente para a melhoria da comunidade e da sociedade em geral", avalia o presidente da Sumitomo Rubber do Brasil, Hisaya Kamohara, sobre o apoio do Governo do Estado através do Paraná Competitivo. O maior investimento pelo programa Paraná Competitivo no primeiro semestre foi da Be8, empresa de energia renovável que anunciou R$ 1,5 bilhão para a construção de uma nova unidade esmagadora de soja em Marialva, Noroeste do Estado. O protocolo foi deferido pela Sefa em fevereiro, com o protocolo de intenção da empresa com o Governo assinado em junho. A nova planta será no mesmo complexo industrial onde a Be8 já opera em Marialva. A unidade vai processar 5 mil toneladas de soja por dia para produção de óleo, farelos e casca de soja. O presidente da Be8, Erasmo Carlos Battistella, destaca o cenário para investimento de grandes empresas no Paraná. Lembrando que essa é a sexta ampliação da capacidade produtiva da marca no Estado. “A futura esmagadora de soja ocupará uma posição estratégica no complexo de biodiesel já existente em Marialva. A empresa acaba de ampliar pela sexta vez a capacidade instalada de produção do biocombustível no Estado, agora em 15,4%, elevando para 540 milhões de litros por ano”, afirma Battistella, que também destaca outro atrativo na decisão das empresas de grande porte em investir no Paraná: a localização estratégica do Estado. “Marialva tem uma localização privilegiada. Por um lado, com a logística favorável ao Porto de Paranaguá e, de outro, considerando o abastecimento da região Centro-Oeste, o que potencializa o destino do farelo para exportação e para o mercado nacional”, completa Battistella. Outro investimento de vulto no Estado dentro do Paraná Competitivo foi de R$ 700 milhões da Electrolux em maio. O aporte no complexo industrial em São José dos Pinhais vai gerar cerca 1,9 mil empregos, sendo 500 diretos na própria indústria. Outras mil vagas de trabalho serão geradas apenas na construção da nova unidade, cuja previsão de início de operação é no primeiro trimestre de 2024. A nova planta da multinacional será totalmente sustentável e vai expandir a produção de refrigeradores, incluindo as linhas já fabricadas na unidade e o início da produção de modelos hoje importados para o Brasil. A nova fábrica da Electolux no Paraná será a primeira da América Latina com emissão zero de carbono e vai operar 100% com energia renovável. A fábrica vai atender o mercado interno e de países latino-americanos, como Argentina, Uruguai, Chile, Costa Rica e Equador, além do mercado caribenho.   AMBIENTE ECONÔMICO E SOCIAL – O presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin, diz que o Estado virou sinônimo de investimentos pelo cenário econômico e social. Ele destaca que o Paraná está no topo dos estados no ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o que também impacta no ambiente de negócios. “Pesa na atração desses grandes investimentos no Estado o ambiente saudável e seguro, em que nossa educação é levada em conta, já que os corpos diretores dessas grandes companhias avaliam várias aspectos antes de escolher onde vão investir”, afirma. Bekin enfatiza ainda que grandes investimentos, como os aportes bilionários da Sumitomo Rubber e da Be8, movimentam toda a cadeia produtiva. “Investimentos desse porte movem não apenas a cidade onde o empreendimento está instalado, mas toda a região ao redor com a cadeia de fornecimento”, diz. “Lembrando que o Paraná pensa sempre em aumentar a sua produção mas com a premissa e o valor da sustentabilidade. Ou seja, quando trabalhamos esses incentivos fiscais, as empresas têm que nos mostrar qual é a temática, como vão trabalhar a questão do ESG, da sustentabilidade. Esse é o mote que dá legitimidade ao programa junto, é claro, com o bom ambiente político”.

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