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Tragédia em Palotina. Darci Piana, governador em exercício, fez uma “live”, direto da CVale, nas redes sociais. Acompanhe…

Tragédia em Palotina. Darci Piana, governador em exércio, acaba de fazer uma live direto da CVale nas redes sociais.

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Leilão de imóveis desocupados

Leilão de imóveis desocupados

Na próxima terça-feira (01/08/23), Itaipu Binacional vai leiloar 48 imóveis desocupados da Vila A, em Foz do Iguaçu (PR). A venda começa às 14h, de forma on-line (pelo site do leiloeiro oficial) e presencial no Interludium Iguassu Convention (Rua da Cosmoética, 1761, Foz do Iguaçu, PR).

Todas as informações podem ser consultadas pelos sites da empresa e do leiloeiro oficial Pedro Lerner Kronberg, que fez uma cartilha com dados sobre todos os imóveis. O material, que traz fotos e detalhes como metragem dos lotes e áreas construídas, além de informações sobre os preços, pode ser consultado no site da Itaipu (portaldofornecedor.itaipu.gov.br/alienacoes) e do leiloeiro (www.kronberg.lel.br).

Empregados(as), seus(suas) cônjuges e parentes de segundo grau, além de pessoas ligadas à Itaipu, não poderão participar do processo. As casas poderão ser visitadas mediante agendamento no site do leiloeiro. As visitas terminam nesta sexta-feira (28) com horários das 8h às 11h30 e das 14h às 17h.

Os imóveis serão vendidos em lotes individuais com valores iniciais entre R$ 159 mil e R$ 922 mil. As propostas deverão ter acréscimo mínimo de R$ 5 mil. O último leilão realizado pela empresa teve um ágio médio de 35%.

A arrecadação total prevista é da ordem de R$ 18,5 milhões, recurso que será utilizado na construção de cerca de 200 moradias populares em Foz do Iguaçu. A iniciativa segue as diretrizes do Governo Federal, em benefício de pessoas em situação de vulnerabilidade econômica e social, e estão alinhadas à missão institucional da Itaipu Binacional.

A venda faz parte da desmobilização dos imóveis da Binacional que já cumpriram sua função original. Desde 2004 até o momento, foram alienados 1.401 imóveis residenciais nos conjuntos habitacionais A e B.

População quilombola. O Paraná tem 7.113 quilombolas, segundo os dados do Censo 2022 divulgados IBGE, o que coloca o Estado em 20º lugar no número de integrantes dessa população. No Brasil são 1,3 milhão de pessoas…

O Paraná tem 7.113 quilombolas, segundo os dados do Censo 2022 divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o que coloca o Estado em 20º lugar no número de integrantes dessa população. No Brasil são 1,3 milhão de pessoas. Foi a primeira vez que o Censo investigou o grupo, integrante dos povos e comunidades tradicionais reconhecidos pela Constituição de 1988. O levantamento levou em conta a autodeclaração das pessoas entrevistadas. Somente 9,11% dos autodeclarados quilombolas no Paraná residem em territórios quilombolas. São 804 pessoas vivendo nesses locais, sendo que entre essas, 648 se autointitularam quilombolas. A população tradicional equivale a 0,06% do número de habitantes do Estado, que chega a 11.443.208 pessoas.   O maior grupo vive em territórios em Adrianópolis (325), seguido de Reserva do Iguaçu (174) e Doutor Ulysses (142), mas a população autodeclarada também está em territórios de Castro, Cerro Azul, Curiúva e Guaíra. Outros 6.465 quilombolas, ou 90,89% dessa população, vivem fora dos territórios oficialmente delimitados ou com potencial ocupação quilombola. O Estado conta com dez territórios oficialmente delimitados: Invernada Paiol de Telha, em Reserva do Iguaçu, e João Surá, em Adrianópolis, ambos com 148 quilombolas entre o total de residentes; Varzeão, em Doutor Ulysses (123); Córrego do Franco, em Adrianópolis (98); Serra do Apon, em Castro (57); Água Morna, em Curiúva, (32); São João, em Adrianópolis (18); e Manoel Ciriaco (Guaíra), Mamãs (Cerro Azul) e Porto Velho (Adrianópolis), os três sem população autodeclarada. Eles foram estabelecidos por decretos, portarias ou Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID). O Censo 2022 também apontou que há 2.635 domicílios no Paraná com pelo menos uma pessoa autointitulada quilombola. Eles estão localizados em 31 cidades, ou 7,7% dos municípios paranaenses, espalhados na Região Metropolitana de Curitiba, Litoral, Sudoeste, Centro, Centro-Sul, Campos Gerais e no Oeste do Estado. "Os dados do Censo Quilombola 2022 vão contribuir imensamente com a construção das políticas de igualdade racial para as comunidades quilombolas que estão em construção. Eles ajudam a dar maior visibilidade a estas comunidades, que tanto contribuem com a formação do Paraná", afirma a secretária de Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte. "Os quilombos são a representação máxima da resistência do povo negro que foi escravizado no território brasileiro, são a representação do protagonismo negro na luta pela liberdade e têm um papel fundamental na construção histórica, social e cultural do Estado do Paraná e do Brasil, bem como na preservação ambiental e cultural", complementa Clemilda Rodrigues, diretora de Igualdade Racial e Povos e Comunidades Tradicionais do Estado.   REGIÕES – O Paraná é o segundo estado da região Sul com o maior número de quilombolas, atrás do Rio Grande do Sul (17.496 pessoas) e à frente de Santa Catarina (4.447). Segundo o IBGE, o Sul é a região com menor número de pessoas autodeclaradas quilombolas no Brasil, com 29.056 pessoas, 0,1% da população residente nos três estados. A Região Nordeste apresenta 905.415 quilombolas, sendo a maior neste número, seguida do Sudeste (182.305), Norte (166.069) e Centro-Oeste (44.957). Do total de habitantes quilombolas do Sul, 13,2% vivem em territórios quilombolas, somando 3.836 indivíduos. A Bahia é a unidade da Federação com maior quantidade de quilombolas: 397.059 pessoas, ou 29,90% da população quilombola recenseada. Em seguida, vem o Maranhão, com 20,26% dessa população. Dos 5.568 municípios do Brasil, 1.696 possuem população quilombola. Em 326 desses municípios havia população quilombola residente em territórios oficialmente delimitados. Os maiores contingentes estão nos municípios de Alcântara/MA (9.868 pessoas), Abaetetuba/PA (7.528 pessoas) e Oriximiná/PA (4.830 pessoas). CENSO GERAL – Em 12 anos, de acordo com o Censo, o Paraná ganhou praticamente um milhão de novos residentes, passando de 10.444.526 no Censo de 2010 para 11.443.208 pessoas no estudo mais recente. O crescimento da população paranaense foi de 9,56% no período, maior do que o aumento em termos nacionais, que foi de 6,5%, o equivalente a 12,3 milhões de novos brasileiros. Com isso, o Estado passa a ser oficialmente o 5º mais populoso do País e o primeiro da região Sul, à frente do Rio Grande do Sul (que passou de 10.693.923 para 10.880.506 habitantes) e de Santa Catarina (de 6.248.436 para 7.609.601 habitantes). População autodeclarada quilombola por município do Paraná Palmas: 1.652 Lapa: 1.381 Adrianópolis: 752 Castro: 533 Candói: 427 Reserva do Iguaçu: 360 Ivaí: 288 Ponta Grossa: 249 Guaraqueçaba: 230 Arapoti: 180 Guarapuava: 177 Doutor Ulysses: 177 Campo Largo: 133 Curiúva: 125 Paranaguá: 87 Clevelândia: 49 Pinhão: 40 Cantagalo: 36 Cerro Azul: 35 Bocaiúva do Sul: 34 Curitiba: 28 Turvo: 27 Santa Amélia: 24 Guaíra: 23 São Miguel do Iguaçu: 22 Foz do Jordão: 14 Campina Grande do Sul: 9 Tijucas do Sul: 6 Tunas do Paraná: 6 Palmeira: 5 Sengés: 4 Total: 7.113

TCE-PR verifica a qualidade do transporte público coletivo de Curitiba

  Uma equipe de servidores da Coordenadoria de Auditorias (CAUD) do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR) está atuando diretamente nas ruas de Curitiba ao longo desta semana para promover fiscalização sobre o serviço de transporte público coletivo oferecido pela prefeitura da capital paranaense. A atividade, prevista no Plano Anual de Fiscalização (PAF) de 2023 do órgão de controle, envolve a realização de entrevistas in loco com aproximadamente 400 usuários e a inspeção presencial de todos os terminais de ônibus do município, bem como de pontos de parada situados em todas as regiões da cidade. Conforme o responsável pelos trabalhos, o auditor de controle externo Fernando Matheus da Silva, está sendo verificada a qualidade e a acessibilidade desses locais, bem como o calçamento e outros aspectos de seu entorno. "Também estamos visitando garagens para inspecionar as condições em que se encontram os ônibus que estão circulando na cidade, a partir de uma amostragem de cerca de 100 veículos, entre biarticulados, ?ligeirinhos' e ônibus comuns", relatou. Ainda segundo ele, na próxima semana, a equipe de auditoria realizará entrevistas com os gestores da Urbanização de Curitiba S.A. (URBS), bem como analisará documentos que já foram enviados por eles relativos aos contratos de concessão do serviço e a questões financeiras e de controle de dados e informações.   Objetivo Esta é a terceira auditoria realizada neste ano pela CAUD a respeito do tema em uma grande cidade do Paraná - as anteriores aconteceram em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, e em Maringá, no Norte do Estado. O foco das auditorias nessa área em 2023 é a avaliação da gestão em relação ao planejamento do serviço e à sua adequação, além da verificação da adequação dos parâmetros utilizados para a elaboração da estruturação econômico-financeira dos contratos de concessão, do planejamento do sistema de transporte público coletivo, da gestão dos dados, do acompanhamento periódico dos parâmetros financeiros dos contratos e sobre a eficiência do serviço prestado aos usuários. Por meio de fiscalizações como essa, o TCE-PR pretende auxiliar os administradores públicos na identificação dos principais problemas relativos à área em seus municípios, apresentando ainda recomendações de melhorias na gestão. Caso sejam detectadas ilegalidades, também podem ser abertos processos de Tomada de Contas Extraordinária ou de Representação, conforme o caso.  

5G já atende 47 bairros de Londrina. No Barreirinha/Cachoeira/Curitiba, a 10 quilômetros do Palácio Iguaçu, a melhoria, se chegou, ninguém viu…

5G já atende 47 bairros de Londrina. No Barreirinha/Cachoeira/Curitiba, a 10 quilômetros do Palácio Iguaçu, a melhoria, se chegou, ninguém viu Na Folha de Londrina, edição desta quinta-feira (27/07/23),  um destaque que chega a revoltar. Perguntem aos moradores da região dos bairros Cachoeira e Barreirinha em Curitiba, se o sinal do 5G do celular funciona. É na verdade uma decepção. Com muita sorte, se consegue um sinal para falar. É muito complicado. Esperamos que Londrina tenha um bom sinal de 5G, mas não acreditem muito nisso.

Prefeitão de Almirante Tamandaré é multado por irregularidades em processo seletivo

O Tribunal de Contas do Estado do Paraná multou em R$ 13.263,00 o prefeito do Município de Almirante Tamandaré, Gerson Denilson Colodel (gestões 2017-2020 e 2021-2024). Os motivos foram irregularidades no processo seletivo simplificado (PSS) promovido por esse município da Região Metropolitana de Curitiba para a contratação de merendeira, monitor de transporte escolar e educador infantil. Cabe recurso da decisão. A Coordenadoria de Acompanhamento de Atos de Gestão (CAGE) identificou que o município não cadastrou a documentação relativa ao PSS no Sistema Integrado de Atos de Pessoal (SIAP) do TCE-PR, conforme determinação da Instrução Normativa nº 118/2016. A Coordenadoria de Gestão Municipal (CGM) constatou que, mesmo após a intimação por meio do Apontamento Preliminar de Acompanhamento (APA), a situação não foi regularizada, tampouco foram apresentadas justificativas. Além disso, o município descumpriu o artigo 3º, inciso 1º, da Lei Municipal Complementar nº 18/2011, que trata das contratações por tempo determinado que visam atender a situação de emergência ou calamidade pública. Também não foi previsto no edital do PSS a reserva de vagas para pessoas com deficiência, que, consequentemente, propiciou no descumprimento do artigo 54, incisos 1º e 2º, do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei Estadual nº 18.419/2015). Na instrução do processo, a CGM opinou pela procedência parcial da Tomada de Contas Extraordinária, com aplicação de multas ao prefeito em virtude das irregularidades. Além disso, propôs a expedição de determinação ao município para comprovar a regularidade da situação atual referente às funções do referido PSS, informando se foi realizado outro processo similar ou concurso público e se há contratados ou nomeados em número suficiente, conforme o artigo 3º, inciso 2º, da Lei Complementar Municipal nº 18/2011. O Ministério Público de Contas (MPC-PR) concordou com o opinativo da CGM. As sanções estão previstas no artigo 87, incisos II e IV - esta última aplicada por duas vezes -, da Lei Orgânica do TCE-PR (Lei Complementar Estadual nº 113/2005). As três multas administrativas correspondem a 100 vezes o valor da Unidade Padrão Fiscal do Estado do Paraná (UPF-PR). O indexador, que tem atualização mensal, valia R$ 132,63 em junho, mês em que o processo foi julgado.   Decisão  Em seu voto, o relator do processo, conselheiro Ivan Bonilha, seguiu o entendimento manifestado na instrução da CGM e no parecer do MPC-PR a respeito do caso. Os demais membros do órgão colegiado do TCE-PR acompanharam o voto do relator por unanimidade, na Sessão de Plenário Virtual nº 10/23 da Segunda Câmara, concluída em 29 de junho. Cabe recurso contra a decisão expressa no Acórdão nº 1722/23 - Segunda Câmara Pleno, disponibilizado em 4 de julho na edição nº 3.013 do Diário Eletrônico do TCE-PR (DETC).  

Ministro em Curitiba. Paraná receberá a visita do Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias. Ele estará em Curitiba para conhecer detalhes de programas estaduais na área de combate a fome…

Com programas consolidados na área de segurança alimentar, o Paraná receberá na próxima terça-feira (1º) a visita do Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias. Ele estará em Curitiba, onde conhecerá detalhes de programas estaduais como o Banco de Alimentos Comida Boa, Cartão Comida Boa, Restaurantes Populares e Hortas Urbanas, além de iniciativas da prefeitura, como os armazéns da família.

Os programas estaduais são coordenados pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e órgão vinculados, como a Ceasa. Eles estão alinhados com 13 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), em consonância com as metas para elevar a qualidade de vida da população em situação de vulnerabilidade social. Entre eles, estão o fim da fome e da pobreza, a melhoraria da nutrição e promoção da agricultura sustentável, a garantia de educação inclusiva e de oportunidades de aprendizagem e a redução das desigualdades sociais. Um dos mais emblemáticos é o Banco de Alimentos Comida Boa, que atua para redução do desperdício de alimentos nas Centrais de Abastecimento do Paraná. Ele inclusive já foi apresentado para a ONU. Em 2022, ele distribuiu 5,85 mil toneladas de hortigranjeiros para entidades assistenciais, uma média de 487 toneladas por mês. A iniciativa coleta alimentos não comercializados pelos atacadistas e produtores rurais, mas que ainda estão em boas condições de consumo. Os alimentos passam por um processo de transformação em molhos, sopas, sucos e processados, que são posteriormente embalados prontos para o consumo e repassados a creches, orfanatos, hospitais públicos e outras instituições de assistência social. O programa recebe anualmente um aporte de R$ 2,5 milhões do Governo do Estado. Ao longo do último ano, 331 entidades foram atendidas, com um impacto para cerca de 130 mil pessoas mensalmente. A iniciativa surgiu em abril 2020, logo após a chegada da pandemia, quando o Banco de Alimentos ganhou uma nova concepção, o que aumentou a média de 50 toneladas para 487 toneladas distribuídas mensalmente.   Participam do projeto as cinco unidades da Ceasa no Estado: Curitiba, Cascavel, Foz do Iguaçu, Maringá e Londrina. Somente na capital paranaense, o Banco de Alimentos atende aproximadamente 75 mil pessoas e 134 entidades, com reaproveitamento de 350 mil quilos de hortigranjeiros por mês. Além disso, 269 famílias em estado de vulnerabilidade social são beneficiadas, 41 delas da Região Metropolitana e as demais famílias de outros 17 bairros de Curitiba. O programa também conta com a participação do Departamento de Polícia Penal do Paraná (Deppen) para a ressocialização de pessoas privadas de liberdade, Elas trabalha, no processamento dos alimentos e participam de atividades de capacitação em educação alimentar para, posteriormente, repassarem o conhecimento à comunidade. Apesar da redução do desperdício, o Estado calcula que aproximadamente 35 toneladas de alimentos continuem a ser perdidos nas cinco centrais todos os dias. Com a meta de chegar ao desperdício zero, a proposta é que eles comecem a ser encaminhados para criadouros conservacionais do Estado, onde podem ser usados na alimentação de animais resgatados e espécies ameaçadas de extinção. O restante deverá ser utilizado no processo de compostagem para criação de substratos usados no programa Paraná Mais Verde, voltado ao plantio de mudas nativas. Outra iniciativa que dá apoio a rede socioassistencial presente no Estado é o Compra Direta Paraná, implantado em 2020. No último ano, o programa beneficiou cerca de 309 mil pessoas atendidas por entidades sociais com a produção adquirida de mil agricultores participantes. O investimento do Estado entre 2020 e 2022 foi de R$ 85,1 milhões e, atendendo 163 cooperativas e associações envolvidas no processo de produção e distribuição dos alimentos.   CARTÃO COMIDA BOA – Criado de maneira emergencial durante a pandemia, o programa de transferência de renda tornou-se permanente a partir da instituição da lei estadual 20.747/2021. Todos os meses, o Governo do Estado repassa R$ 80 para 112.500 famílias cadastradas no programa através de um depósito via cartão magnético, que pode ser usado pelos beneficiários para a compra de alimentos em supermercados, com exceção de bebidas alcoólicas e fumígenos. O principal objetivo do programa é contribuir com a segurança socioassistencial de sobrevivência e renda das famílias em situação de vulnerabilidade social, com renda per capita de até R$ 200. À medida que os beneficiários aumentam o poder aquisitivo, eles são substituídos por outros com menor renda, garantindo que a iniciativa atenda o público prioritário. Desde 2021, 338 mil famílias já receberam repasses, que somam R$ 171,5 milhões no período. APOIO AOS MUNICÍPIOS – Por meio de obras de construção, reforma e ampliação de restaurantes populares e a aquisição de equipamentos e materiais de consumo para o seu funcionamento, o Governo do Estado também apoia municípios com mais de 80 mil habitantes a fornecerem refeições com preços acessíveis à população. As prefeituras conveniadas são responsáveis por bancar as despesas de manutenção dos espaços, incluindo a equipe responsável pela execução das atividades diárias. Desde 2019, foram implantados ou estão em implantação 19 restaurantes populares, com um investimento de R$ 19,5 milhões. Toledo, na região Oeste, é a cidade com mais unidades em funcionamento, com sete no total, além de uma cozinha central onde são produzidas as refeições. Maringá, com quatro restaurantes, é a segunda, seguida por Cascavel, com dois, e Londrina, com um. Há ainda mais três restaurantes populares em construção em Cascavel, Paranavaí e Umuarama, além uma cozinha central em Maringá. As estruturas garantem 27 mil refeições nutricionalmente adequadas para pessoas em vulnerabilidade social, trabalhadores, crianças em idade escolar, idosos, pessoas com deficiência, intolerantes à lactose e adolescentes em projetos sociais. Os espaços são responsáveis pelo fornecimento de milhares de refeições diárias com custo subsidiado pelo Estado e pelas prefeituras. O preço varia de acordo com cada município, com um custo médio de R$ 3 por pessoa. A Seab também apoia financeiramente projetos de 77 Hortas Urbanas Comunitárias, que somam R$ 2,4 milhões em repasses. Outros R$ 10,2 milhões do orçamento estadual já foram destinados a 83 projetos de Segurança Alimentar e Nutricional, como feiras livres, centrais públicas de recebimento de alimentos da agricultura familiar, sacolões municipais e eco trocas – espaços para troca de materiais reciclável por alimentos.

Marechal Cândido Rodon, Cândido de Abreu e Prudentópolis são auditados por conta de obras paralisadas

Equipes da Coordenadoria de Obras Públicas do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) realizam nesta semana auditorias presenciais nos municipios de Marechal Cândido Rodon, Cândido de Abreu e Prudentópolis, buscando levantar a situação de obras paralisadas e as condições de manutenção e conservação de escolas municipais. A ação faz parte do Plano Anual de Fiscalização ( PAF) de  2023 do Tribunal. Em Marechal Cândido Rondon (Região Oeste), estão sendo auditadas as obras da Unidade Básica de Saúde do Boa Vista; recape asfáltico no loteamento Primavera; recape asfáltico na Avenida Maripá até a Rua Dom João VI; instalação de elevador hidráulico no Centro Integrado de Saúde; pavimentação poliédrica da Linha Havaí; pavimentação poliédrica da Linha Wilhems; Parque Infantil Meu Campinho, no bairro Boa Vista; ampliação da ponte sobre o Arroio Fundo e remodelação da Avenida Rio Grande do Sul. A equipe do TCE-PR é integrada pelos auditores de controle externo Murilo Mayer Pils Machado e Osmar Mendes. Após auditar as obras, eles se reunirão com os gestores municipais para fazer uma avaliação de cada obra.   Escolas Outra equipe da COP, formada pelos auditores de controle externo Paulo Francisco Borsari e Lúcio Magalhães Araújo Hyczy, avalia as condições de manutenção e conservação de cerca de 20 escolas municipais de Cândido de Abreu (Região Central) e Prudentópolis (Região dos Campos Gerais). As auditorias operacionais em escolas estão contidas na diretriz nº 20 do PAF 2023, relacionada a um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), mais especificamente o de número 4, que trata de uma educação de qualidade. A auditoria tem viés pedagógico e não sancionatório. Seu foco é no resultado dos serviços públicos, com o objetivo de fomentar melhorias.  

Norberto Ortigara defende uso da ciência e inovação no agronegócio

  A ciência e a inovação podem elevar a presença do agro brasileiro no mercado mundial. A afirmação foi feita pelo secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, na abertura do Fórum Nacional de Trigo e 16ª Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale (16ª RCBPTT), na noite desta terça-feira (25), no distrito de Entre Rios, em Guarapuava. O encontro no Centro de Eventos da Cooperativa Agrária debateu temas como a qualidade do trigo brasileiro comparada à de países vizinhos e a contribuição da triticultura no cenário da agropecuária brasileira. Ortigara defendeu que o Brasil evoluiu significativamente na capacidade de produzir alimentos e fibras, e que grande parte desse resultado se explica pelo conhecimento aplicado. “Somos um país com presença forte em cerca de 40 cadeias no mundo. Temos a possibilidade concreta de continuar nos desenvolvendo, de tornar o principal negócio do Brasil gigante no comércio mundial, com políticas agrícolas e pegada firme na ciência e na inovação", disse. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o ciclo 2022/2023 deve somar 317,6 milhões de toneladas de grãos no Brasil, maior volume já produzido. Ortigara destacou que, daqui a 10 safras, a produção pode atingir 390 milhões de toneladas. “Estamos ganhando em produtividade e existe espaço para o crescimento do trigo”, afirmou. A produção recorde de trigo no País, de 10,6 milhões de toneladas, colaborou para a redução das importações do cereal. No primeiro semestre de 2023, o Brasil importou 2,1 milhões de toneladas, 35% menos do que as 3,2 milhões de toneladas importadas no primeiro semestre de 2022, de acordo com dados do Ministério da Agricultura e Pecuária analisados no Boletim Agropecuário do Departamento de Economia Rural (Deral). O Brasil exportou 2,1 milhões de toneladas de trigo no primeiro semestre, terceiro maior volume já comercializado nesse período. “O que foi feito nos últimos anos sinaliza que nós, além de conquistarmos a tão sonhada autossuficiência, também podemos ser jogadores no mercado mundial”, completou o secretário. Juntos, o Paraná e o Rio Grande do Sul produzem 90% do trigo brasileiro. No ciclo 2022/2023, o Paraná pode ter produção recorde. Segundo o Deral, a safra de trigo no Estado está estimada em 4,6 milhões de toneladas, 30% mais que na safra passada. LANÇAMENTO No mesmo evento, foi lançada a Biotrigo Weiss, primeira variedade de trigo desenvolvida no Brasil para fabricação de malte, parceria entre a Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária e a Biotrigo Genética. A cultivar atende requisitos da indústria cervejeira, como alta produtividade, baixa suscetibilidade a acamamento e doenças, baixa proteína e bom potencial germinativo. A produção do cereal em escala suficiente para atender à demanda da indústria deve se concretizar em 2025. Atualmente, para produzir malte de trigo no Brasil é preciso importar matéria-prima, especialmente da Argentina. EVENTO – A programação da 16ª RCBPTT apresenta trabalhos recentes de pesquisa desenvolvidos por instituições públicas e privadas para aprimoramento dos sistemas de produção de trigo e triticale no País. “Louvamos o esforço da pesquisa, da Embrapa, do IDR-Paraná, e também a ciência feita pelas empresas privadas no desenvolvimento de produtos e condições de todo tipo para o principal negócio do Brasil”, disse Ortigara.

Ministério da Fazenda propõe amplo pacote de medidas focadas em facilitar o acesso de estados e municípios a fontes de financiamento

Conforme reportagem da jornalista Nathalia Garcia, são 24 propostas separadas em cinco eixos no plano chamado de "novo ciclo de cooperação federativa". O pacote foi apresentado pelo secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, após abertura do ministro da Fazenda Fernando Haddad. Na matéria que está sendo veiculada no jornal Folha de São Paulo, a equipe econômica vai propor uma série de mudanças nas regras do chamado Regime de Recuperação Fiscal (RRF). O pacote também inclui modificações na LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), alterações na Capag (capacidade de pagamento) –a nota de crédito que classifica a saúde fiscal de entes subnacionais.

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