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Policial militar mata a ex-mulher, o seu advogado e, em seguida, tira a própria vida. A tragédia ocorreu no centro de Araucária, em frente a uma clínica particular

Um soldado da Polícia Militar L.L.C. matou a ex-mulher, o advogado dele e, em seguida, tirou a própria vida. A tragédia ocorreu no centro de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, em frente a uma clínica particular. A clínica fica na Rua Pedro Druszcz, no Centro de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), e o caso foi registrado na manhã desta terça-feira, 20 de junho. Com informações do portal BEM PARANÁ.

Política Real.
Comentário desta terça-feira (20/06/23) do jornalista Genésio Araújo Junior.
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Política Real.

Comentário desta terça-feira (20/06/23) do jornalista Genésio Araújo Junior.

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Energia mais cara. Diretoria da ANEEL aprovou, nesta terça-feira (20/06/23), o Reajuste Tarifário Anual da Copel. A distribuidora atende a cerca de 5 milhões de unidades consumidoras paranaenses. O aumento será de até 10,5% a partir de 24 de junho

Diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou, nesta terça-feira (20/06/23), o Reajuste Tarifário Anual da Companhia Paranaense de Energia (Copel). A distribuidora atende a cerca de 5 milhões de unidades consumidoras paranaenses. As tarifas da concessionária, que entram em vigor a partir do próximo sábado (24/6), foram reajustadas nos seguintes índices: O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública). Os fatores que mais impactaram no cálculo da revisão foram os custos com transporte, encargos setoriais e retirada de componentes financeiros estabelecidos no último processo tarifário. Também foram aprovados os limites para os indicadores de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) da distribuidora para o período de 2024 a 2028. Revisão tarifária x Reajuste tarifário A Revisão Tarifária Periódica (RTP) e o Reajuste Tarifário Anual (RTA) são os dois processos tarifários mais comuns previstos nos contratos de concessão. O processo de RTP é mais complexo - nele são definidos: (i) o custo eficiente da distribuição (Parcela B); (ii) as metas de qualidade e de perdas de energia; e (iii) os componentes do Fator X para o ciclo tarifário. Já o processo de RTA é mais simples e acontece sempre no ano em que não há RTP. Nesse processo, é atualizada a Parcela B pelo índice de inflação estabelecida no contrato (IGP-M ou IPCA) menos o fator X (IGP-M/IPCA – Fator X). Em ambos os casos são repassados os custos com compra e transmissão de energia e os encargos setoriais que custeiam políticas públicas estabelecidas por meio de leis e decretos.

Nossa carne de onça entre as 10 mundo

Nossa carne de onça  entre as 10 mundo
A carne de onça aparece na 10ª posição da lista, ao lado de iguarias como yukhoe, da Coreia do Sul (1º), carpaccio, da Itália (2º), mett ou hackepeter, da Alemanha (3º) e steak tartare, da França (4º).
“A carne de onça é um orgulho de Curitiba e agora, com este destaque no ranking internacional, está sendo divulgada em todo o mundo e isso poderá ajudar a capital a atrair ainda mais turistas”, avalia o prefeito Rafael Greca.
Aficionado pelo prato típico da capital, o prefeito é um incentivador de eventos que promovam a gastronomia de Curitiba, como o Festival de Carne de Onça, que tradicionalmente ocorre em setembro. "É um festival que mantém uma deliciosa tradição da nossa cidade”, acrescenta ele, que prestigiou edições anteriores. O evento está confirmado para 2023.

Ranking

Os rankings do TasteAtlas, que avalia os melhores pratos e receitas típicas de diversos países, leva em conta críticas e avaliações feitas por usuários e profissionais do mundo inteiro, classificando os pratos com notas de 1 a 5. A carne de onça curitibana recebeu a nota 3.7. A publicação em língua inglesa, além de divulgar rankings, também conta um pouco da origem do prato curitibano, curiosidades e ensina a preparar a iguaria: "A carne de onça é um prato tradicional brasileiro originário de Curitiba, onde é servido desde 1953 (na realidade, começou a ser preparado na década de 30). É também o prato oficial da cidade, uma espécie de steak tartare feito com uma combinação de carne moída, alho, cebola, cebolinha, azeite, conhaque, pimenta em pó e páprica doce em pó. A carne moída é achatada, regada com conhaque, temperada e misturada com os demais ingredientes. Depois de pronto, a mistura resultante geralmente é moldada em um retângulo plano e é servida com pão torrado, mostarda e manteiga. O nome do prato significa carne de onça, referindo-se ao felino brasileiro conhecido como onça, porque se diz que depois de comer o prato, você terá o bafo da onça, uma referência aos ingredientes picantes usados para prepará-lo.”  

Top 10 do Ranking Melhores Pratos de Carne Crua do Mundo

  1. Yukhoe (Coreia do Sul) – 4.5
  2. Carpaccio (Itália) – 4.4
  3. Mett ou hackepeter (Alemanha) – 4.4
  4. Steak tartare (França) – 4.3
  5. Çig köfte (Turquia) – 4.3
  6. Filet americain (Bélgica) – 4.2
  7. Carne salada (Itália) – 4.1
  8. Kibbeh nayyeh (Líbano) – 3.8
  9. Kitfo (Etiópia) - 3.8
  10. Carne de onça (Brasil) – 3.7

Os lábios da mulher do japonês – Por Manaoos Aristides

Os lábios da mulher do japonês – Por Manaoos Aristides
Para Fernando, crescer na vida e ter sucesso era uma grande meta. Em sua casa, havia um aparelho de televisão da marca Colorado, enfeitando a sala. Aparelho esses de caixa de madeira envernizada, preto e branco, possuía na frente uma tela de vidro nas cores verde e vermelho dando um tom bicolor às imagens cinzentas. Havia um inconveniente. Só podia ser ligado às oito da noite, por ordem do seu pai. Isso quando todos estivessem em casa. Fernando, ainda menino, uns treze anos, era o encarregado de tirar o pó vermelho de todos os móveis da sala, principalmente da televisão. Usava um espanador velho com somente algumas penas restantes. A mesa era feita de restos de tábuas de peroba vermelha e sobre ela uma toalha de pano de saco de farinha de trigo, com um rendado de crochê nas bordas. O menino engraxava sapatos na rua, para ajudar o pai que tinha uma carroça com cavalo baio, com os quais fazia carretos em toda a cidade de Londrina. Frequentava um colégio público na Vila Cazone e assim que deixava a escola corria para a sua casa almoçar e pegar a caixa de engraxate para fazer o seu trabalho, que tinha sede na porta do Cine Joia. Lá havia um salão de barbeiro que era um achado, pois todos os colonos que sentavam para cortar o cabelo colocavam os sapatos sujos de barro vermelho para serem lustrados. O lago Igapó exercia, entre todos os meninos, um grande fascínio. Era comum nadar pelado com colegas ao final da tarde e, de vez em quando, acontecia o concurso de pirocas, para ver quem tinha a maior e quem conseguia esporrear mais longe. Essa era a diversão do final do dia. A vida corria pelas mãos dos meninos e as mãos dos meninos corriam pelas piroquinhas com sebo branco na cabeça que se escondiam numa pequena pele, pronta pelo bisturi da fimose de amanhã. O festival de punhetas fechava a confraria, apenas três ou quatro guris ficavam para o desfecho. Fernando era o filho mais velho, tinha duas irmãs e uma vida inteira pela frente. De gorjeta em gorjeta, engraxando as botinas dos “pés vermelhos”. O menino crescia e as responsabilidades também. O pai já não fazia muito carreto, até porque o cavalo estava doente e, para poupar o velho companheiro, Seu Jorge agora só marcava um carreto por dia. Todavia, o ritual era o mesmo. Lago Igapó no final da tarde, com menos guris, mas esporradas garantidas e, às oito da noite, a família reunida para assistir Bonanza, Rintintin e Moacyr Franco Show, juntamente com os televizinhos, no chão da sala e na janela. Logo, Fernando já estava no ginásio e não engraxava mais sapatos. Arrumou um emprego num jornal diário de Londrina, era o faz tudo, era grande, alto, era querido e logo conquistou a confiança do dono do jornal, o Senhor Juan Martins, um homem simplório e que, com muita luta, conseguiu montar um parque gráfico para fazer o seu jornal “O Norte”. Bancos, contas, anúncios, Fernando era o faz tudo. A confiança aumentava e suas idas à beira do Igapó e os amigos estavam ficando cada vez mais raras. As punhetinhas e os festivais haviam perdido a graça. O legal agora eram os papos. As confidências e as fantasias eram a pauta do dia. Fernando começou a falar de uma mulher que conhecera no cine Augustus. Casada com um japonês, quando a conheceu estava ao seu lado assistindo o filme “Se o Meu Fusca Falasse”, dizia ele tremendo de tesão, pois a bela mulher, maliciosamente, encostava-se ao seu joelho. Arrepiado, suava frio e o pinto crescia na calça Lee, a mão esquerda em movimento rápido já gotejando o visgo e entre o cinto de couro a enforcada costumeira no pau latejando. Fernando nem olhou para a mulher, e sua imaginação viajava nas curvas das melhores e mais gostosas mulheres: Leila Diniz, Duda Cavalcante, Odete Lara e as chacretes do programa Chacrinha. O Fusca corria na tela e as gotas de suor também nas costas e no peito de Fernando. De repente, ele sente uma mão suave em sua perna e um sussurro na orelha, “Espero você na frente da banca de revista, ao lado do bosque, daqui a 15 minutos, não vá faltar hein?” Fernando nem viu a mulher saindo, apenas olhou para o relógio “Orient Sport”, que tinha comprado com o primeiro salário, e marcou os minutos que faltavam, seus olhos se congelaram no ponteiro maior. A cortina pesada de veludo da porta central do cinema se move e uma fresta de luz revela a silhueta da sereia deslizante pela escada de saída. Fernando treme da cabeça aos pés e o pinto duro escapa do cinto enforcador. O ponteiro pula aos seus olhos, e lentamente está chegando aos 15 minutos combinados. Fernando está lá, de pé encostado na banca de revista, um Simca Chambord se aproxima com uma bela mulher ao volante, ao parar o carro perto do meio fio, Fernando é convidado com um gesto a entrar com a porta se abrindo automaticamente. A mesma voz que sussurrou no seu ouvido, agora mais clara e sexy, de supetão fala “Você é mais bonito aqui fora”, ao tocar novamente na sua perna. Fernando treme de medo e de tesão, acho que muito mais de medo. Estava ali uma mulher dizendo que ele era bonito e assim descobriu que tinha muitas cócegas no joelho. O carro sai na direção ao Lago Igapó e, bem próximo à caverna feita de bambu e de capim-colonião, o Simca para. Para Fernando, o território era seu aliado, pois ali tinha vencido várias apostas de piroca e de esporeadas. No espelho de água do lago, agora refletia uma bela mulher. Delicadamente, sem falar nada, pegou a mão de Fernando e levou ao peito com os mamilos duros. Não deu para aguentar, seu pinto explodiu o zíper da calça Lee, as mãos num ato rápido e prático abraçaram apertando o cilindro latejante. Fernando fechou os olhos e as mãos numa manipulação frenética são auxiliadas pelos lábios grossos e carnudos do cio feminino, os olhos continuam cerrados e a imaginação voando sentindo a saliva quente na virilha e uma língua suave lixando o saco por baixo. O noviço Fernando perdeu o cabaço ali nas margens do seu lago. Agora ele era homem e os outros garotos queriam ouvir mais e mais sobre a língua daquela professora de sacanagem. Os colegas descobriram que a mulher do Simca era casada com um japonês que tinha um Bazar perto da rodoviária. Fernando ria e dizia que contaria outras sacanagens outro dia. A confiança do patrão por Fernando aumentava e o rapaz agora passava a ser o braço direito do empresário. A luta armada contra o regime acontecia no Araguaia e o norte do Paraná ferviam nas mãos dos militares, a TV Record faz o Festival de Música, Jair Rodrigues canta a “Disparada” e Chico Buarque “Roda Viva” e Juan Martins politicamente, tromba com os milicos e o direito de montar a sua rádio vai para outra cidade, e não Londrina. Como um Don Juan, Juan Martins conquista uma atriz famosa do Rio de Janeiro e através do seu jornal promove seu espetáculo na cidade. Na sua chegada, e recebida no aeroporto de Ford Galaxie pelo seu patrocinador, entre o caminho para o hotel, o carro entra num carreador do cafezal. A atriz que ora tinha se encantado com o romântico empresário, agora sofre mantendo o joelho na barriga do macho e gemendo de dor ao sentir uma tora de trinta centímetros em suas entranhas, a mão grande tampa a sua boca e o vestido já começa a se encharcar de suor, o homem um verdadeiro jumento e a mulher chora sem poder gritar. No outro dia a cidade toda fica sabendo e noite o teatro se vê lotado, todos querem ver a artista que aguentou os trinta centímetros do galanteador. Fernando para de contar suas histórias de sexo para os meninos amigos da caverna. Fernando agora é um secretário eficiente, faz banco, a contabilidade pessoal do patrão amigo, paga as mulheres para tentar aguentar os trinta centímetros do patrão e viaja toda a semana para fazer o pagamento aos operários da construção de uma emissora que os milicos acharam por bem em aprovar a licença de uma concessão de rádio, mas bem longe de Londrina. Num dia de chuva, viajando num ônibus da Viação Garcia, Fernando com cuidado porque na pasta de couro que leva vai todo o dinheiro dos pedreiros que estão levantando o prédio da emissora. Fernando lê uma revistinha do Tio Patinhas, e na poltrona de sua frente um japonês de apelido Circuito, conhecido por todos, pois sofria de uma doença degenerativas que provocava tremores e movimentos rápidos com a cabeça, jovem ainda que com uma tesoura na mão corta e recorta papéis, fazendo figuras incríveis, fazendo uma arte japonesa chamado origami: bichinhos, bichões, barcos, pessoas e as crianças do ônibus disputam no (tapa) os recortes do artista. Quando de suas mãos saia um recorte ele dava pulo e tremia a cabeça, era realmente muito gozado, daí o seu apelido Circuito. Fernando ria sozinho lendo o Tio Patinhas, e numa briga de meninos na disputa de um recorte grande feito de jornal a página policial cai no seu colo, os olhos brilham ao encontrar o retrato de madame, sua musa a mulher do outro japonês. Fernando vibra de tesão e automaticamente enforca como de costume o pau, mas treme de medo ao ler a manchete que era clara “louco de ciúme, japonês mata rapaz que se vestia de mulher.” Fernando abre o vidro do ônibus e joga o jornal, suas lembranças que foram frutos de horas e horas debaixo do chuveiro. Agora lhe condenava e fazia careta ao lembrar a língua no seu saco. O ônibus para, e todos descem para ir ao banheiro e comer: pastel, coxinha. Fernando também desce abraçado à pasta de couro e aproveita após um caçulinha sem gelo compra o jornal queria ler e saber o que realmente aconteceu com a dona dos lábios, que lábia seu selo e que o japonês, despachou para o cemitério. Horas e horas de solavancos do ônibus, agora mais calmo, Fernando lembra da imagem de sua musa refletida no espelho d’água do Igapó. Pela primeira vez na vida, lembra dos lábios molhados deslizando nas suas coxas e não sente nenhuma cócega. O japonês deu fim à musa do Cine Augustus.

R$ 500 milhões para cidades. O recurso será viabilizado pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), que captou fundos nacionais e internacionais, em parceria com o programa Paraná Pró-Cidades, da Secretaria das Cidades (Secid). O programa vai atender municípios acima de 80 mil habitantes

O Governo do Estado anunciou a liberação de R$ 500 milhões para municípios com mais de 80 mil habitantes, para atender demandas de diversas áreas, nesta segunda-feira (19/06/23). O recurso será viabilizado pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), que captou fundos nacionais e internacionais, em parceria com o programa Paraná Pró-Cidades, da Secretaria das Cidades (Secid). O valor será destinado para ações voltadas à energia renovável, água e saneamento, saúde, mobilidade urbana, infraestrutura social e urbana, agricultura sustentável, cidades sustentáveis, eficiência energética, educação, gestão de resíduos sólidos, inovação, turismo, patrimônio cultural, inclusão financeira e mercado de trabalho. Além disso, também podem ser apoiados projetos de desenvolvimento urbano e rural, infraestrutura portuária, mitigação dos efeitos da mudança climática e estudos de viabilidade e projetos executivos. “A proposta do programa é estruturar cidades de médio e grande porte do Paraná, tanto no Interior quanto na Região Metropolitana de Curitiba. Estamos ofertando mais uma alternativa de financiamento a longo prazo, com recursos captados de fundos nacionais e internacionais, para melhorar e organizar nossas cidades”, afirmou Ratinho Junior.  

Licitação da Prefeitura de Curitiba é suspensa por indícios de irregularidades

Indícios de irregularidades levaram o Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) a emitir medida cautelar que suspende licitação do Município de Curitiba para a delegação, por meio de concessão administrativa, da prestação dos serviços e execução de obras de iluminação pública; e o Contrato de Concessão Administrativa nº 25297, dela decorrente. A cautelar foi concedida por despacho do conselheiro Ivan Bonilha e homologada na sessão do Tribunal Pleno do TCE-PR realizada em 7 de junho. O Tribunal acatou Representação da Lei nº 8.666/93 (Lei de Licitações e Contratos) formulada por Benedito Silva Júnior em face da Concorrência Pública nº 4/22 da Prefeitura de Curitiba, por meio da qual noticiou supostas irregularidades no certame e na contratação. O representante alegou que o edital da licitação não definiu o objeto do contrato com exatidão, não apresentou cronograma de implantação e não deu publicidade ao plano de negócios; e que a contratação ocorreu por um valor inexequível, pois a licitação previa o valor de R$ 1.020.770.728,98 e a vencedora da concorrência foi contratada por R$ 292.754.000,00. Bonilha já havia expedido medida cautelar para suspender o certame, em 6 de março, por meio de despacho homologado na sessão do Tribunal Pleno do TCE-PR de 8 de março, em razão de outras irregularidades que haviam sido apontadas na Representação da Lei nº 8.666/93 formulada pela empresa Tecnoluz Eletricidade Ltda. em face da mesma Concorrência Pública nº 4/22 da Prefeitura de Curitiba. Mas os efeitos da cautelar foram suspensos por decisão liminar no Mandado de Segurança nº 0014731-77.2023.8.16.0000, em trâmite no Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ-PR). Na nova decisão, o conselheiro do TCE-PR considerou que o objeto contratado não foi definido com exatidão, pois as descrições constantes no edital e na minuta do contrato são genéricas. Ele lembrou que a clareza na delimitação do objeto é essencial para a igualdade entre os licitantes e para a posterior execução e controle do contrato. Bonilha ressaltou que a ausência de cronograma detalhado também pode prejudicar o equilíbrio econômico-financeiro e ocasionar aditivos contratuais, em ato de lesão ao erário. Ele frisou que em uma contratação deste vulto e relevância é imprescindível o detalhamento do cronograma exigido pelo município, para possibilitar sua satisfatória execução e controle. O relator do processo afirmou, ainda, que o plano de negócios das propostas apresentadas não teve publicidade e foi mantido em sigilo; e que o município não apresentou motivação para ter optado pela confidencialidade. Ele entendeu que, embora certas informações sensíveis possam ser sigilosas, a transparência e a prestação de contas são princípios fundamentais em uma parceria público-privada. Finalmente, Bonilha salientou que, especialmente em contratos desta magnitude e valor, devem ser previamente minimizadas quaisquer brechas para interrupções contratuais por eventual inexequibilidade. Ele entendeu que chama atenção o alto valor de desconto concedido pela licitante vencedora - 71,32% -; e que as consequências da inexequibilidade seriam impactantes ao município. Além disso, o conselheiro entendeu que o alto valor de desconto fornecido pela licitante vencedora é ainda mais preocupante porque o edital previu o sigilo do plano de negócios, documento que poderia demonstrar a exequibilidade da proposta. O Tribunal determinou a intimação do Município de Curitiba e da sua Secretaria Municipal de Administração, Gestão de Pessoal e Tecnologia da Informação para ciência e cumprimento imediato da cautelar; e a citação dos responsáveis pela licitação para apresentação de justificativas em relação às irregularidades apontadas em até 15 dias. Caso não seja revogada, os efeitos da medida cautelar perduram até que o Tribunal decida sobre o mérito do processo.

Governador decreta luto oficial de três dias em razão do episódio de violência em Cambé

O governador Carlos Massa Ratinho Junior decretou luto oficial de três dias em razão do episódio de violência ocorrido na manhã desta segunda-feira (19) no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, Norte do Estado. Um ex-aluno entrou armado no colégio alegando que solicitaria o seu histórico escolar. Segundo as informações iniciais, ele disparou contra duas pessoas. Uma aluna de 16 anos morreu no local e outro aluno foi baleado e está internado no Hospital Universitário de Londrina. Os secretários de Segurança Pública e da Educação estão a caminho da cidade para prestar todo o apoio necessário à comunidade escolar. O ex-aluno já foi detido e encaminhado para Londrina. "É um dia triste para todos os paranaenses. Um dia de luto e tristeza pelo que ocorreu na escola estadual de Cambé. Também quero me solidarizar com as famílias e toda a comunidade escolar", afirmou Ratinho Junior. "Estamos aguardando a investigação para ver o que ocorreu. O professor que imobilizou esse ex-aluno passou por um treinamento recentemente e as forças policiais chegaram em apenas três minutos ao colégio depois do acionamento, o que evitou uma tragédia ainda maior". "Toda nossa equipe está mobilizada para buscar ainda mais segurança para os nossos alunos, professores e toda a rede estadual de ensino", complementou. VEJA TAMBÉM

Homem armado invade escola Helena Kolody, no município de Cambé. As primeiras informações, ainda não confirmadas, dão conta que haveria mortes entre os alunos. Temos um vídeo…

Ataque na Escola Helena Kolody, em Cambé. Confirmado. Uma estudante foi morta. Um garoto, socorrido, corre risco de morte, além outros feridos. O atirador foi preso

Um colaborador nos encaminhou foto das vítimas. A garota não resistiu aos disparos e o garoto continua internado na Santa Casa de Cambé. Ele corre risco de morte. Conforme informações do Portal Paiquerê, uma tragédia foi registrada na manhã desta segunda-feira (19/06/23) no colégio Helena Kolody, em Cambé. Um ex-aluno de 21 anos teria entrado no colégio, com a desculpa de que iria buscar um histórico escolar, e passou a atirar contra os estudantes, iniciando um tiroteio que, segundo informações preliminares, terminou com feridos e uma aluna morta.

Exibidão vai de táxi elétrico. O prefeitão Rafael Greca determinou e foi o primeiro usar a novidade e disse que só vai de táxi, mas tem que ser elétrico. A “Nossa Curitiba” começa a testar táxis 100% elétricos para o transporte de passageiros

Exibidão vai de táxi elétrico O prefeitão Rafael Greca determinou e foi o primeiro usar a novidade e disse que só vai de táxi, mas tem que ser elétrico. A "Nossa Curitiba" começa a testar táxis 100% elétricos para o transporte de passageiros. A primeira viagem de um táxi 100% elétrico em Curitiba foi feita nesta sexta-feira (16/6). O primeiro passageiro da era da eletromobilidade nos táxis foi o prefeito Rafael Greca, que saiu da Rodoferroviária, no Jardim Botânico, onde os táxis foram apresentados, e desembarcou na Prefeitura de Curitiba, no Centro Cívico. O vice-prefeito e secretário de Estado das Cidades, Eduardo Pimentel, foi o segundo morador de Curitiba a usar um táxi elétrico na capital. Seis taxistas foram sorteados para participar dos testes, que têm duração inicial de seis meses, prorrogáveis por igual período. Eles já circulam pela cidade.
“Hoje o serviço de táxis de Curitiba se moderniza e entra no século 21. Estamos fazendo história. Nosso discurso é a sustentabilidade, fazer é muito melhor do que falar. Saímos em um cortejo da inovação”, disse Greca ao embarcar na Rodoferroviária em direção à Prefeitura.

Mesma tarifa

O início dos testes faz parte da programação do Mês do Meio Ambiente, que a Prefeitura desenvolve ao longo de junho. A tarifa nos táxis elétricos será a mesma cobrada nos táxis comuns. Usuário do serviço de táxis de Curitiba, o vice-prefeito Eduardo Pimentel disse que a capital mais uma vez se coloca na vanguarda da mobilidade. “Os taxistas sabem muito sobre a nossa cidade, andam pelos bairros e conversam com vários moradores. E agora estão recebendo muitos turistas também, pois Curitiba se fortaleceu novamente como uma capital do turismo, com eventos como o Natal de Luz dos Pinhais”, afirmou Eduardo Pimentel. O presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, explicou que o início dos testes dos táxis elétricos faz parte do Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima), que traduz o empenho da cidade em consolidar uma política climática, para implementar ações transformadoras e inclusivas por uma cidade neutra em emissões de poluentes até 2050.
"O município dá mais um passo para substituição da matriz energética fóssil pela energia limpa no transporte. Estamos testando ônibus elétricos e agora avançamos na frota de táxi. Além da população poder conhecer a tecnologia, os testes nos darão uma base de dados sobre o modelo elétrico e seu desempenho”, explicou Maia Neto.

Não poluente

Os veículos são do modelo Zoe E-Tech 100% elétrico da montadora Renault, têm a cor laranja característica dos demais táxis da cidade e podem ser identificados pela cor branca na capota e ainda a inscrição 100% elétrico. O projeto é fruto de uma parceria anunciada no evento Smart City Expo, em março deste ano, entre a Prefeitura de Curitiba, a Renault, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Mobilize Beyond Automotive, empresa do grupo Renault.

Eletrificação da frota

A intenção é que esses testes sejam a base de um projeto de eletrificação da frota de táxi de Curitiba, dentro da política pública para conter as mudanças climáticas e zerar emissões de carbono até 2050. Os taxistas do veículo elétrico terão vantagens, como isenção de taxas de outorga, gratuidade na recarga do veículo e ainda dispensa de pagamento do Estacionamento Regulamentado (EstaR). Segundo Alessandro César de Souza Alves, gestor da área de mobilidade comercial da Urbs, os resultados dos testes servirão de base para a criação de uma legislação para a categoria de táxis elétricos na cidade, cujo projeto deve ser encaminhado à Câmara Municipal de Curitiba (CMC). “Fizemos um levantamento no ano passado, e pelo menos 7% dos taxistas curitibanos imaginavam a possibilidade de trocar seu veículo por um de propulsão elétrica. Acredita-se que com a demanda e oferta que se inicia no país, os preços desses veículos possam ser reduzidos no médio prazo, facilitando a aquisição pelos profissionais”, afirmou.

Treinamento

Os motoristas receberam treinamento para dirigir o táxi elétrico. Valmir Souza, de 55 anos, há 19 anos trabalha como taxista e está entre os seis motoristas que vão participar dos testes.
“Isso representa a inovação e traz uma imagem positiva para o táxi. Além da questão da economia, pois vai dar uma diferença brutal nos custos para o taxista, vamos ajudar o meio ambiente porque teremos emissão zero de carbono”, disse Souza.

Testes

O monitoramento de desempenho é feito por um software com acesso aos dados do computador de bordo instalado no veículo e transmite à Renault as informações desejadas, que serão compartilhadas com a Urbs. “Com muita satisfação lançamos este projeto de táxi elétrico em Curitiba, que é a casa da Renault e da Mobilize no Brasil. Não tenho dúvidas que toda a expertise da Renault nos veículos 100% elétricos e da Mobilize nas soluções de mobilidade irão contribuir positivamente para a cidade”, destacou Ricardo Mendes, head Mobilize Beyond Automotive no Brasil. Os veículos elétricos foram adquiridos pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) com gestão da Mobilize Beyond Automotive e alugados pelos taxistas através da plataforma Mobilize Share.

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